Ibovespa Futuro cai com após decisão do Copom, com Haddad e balanços no radar

O Ibovespa Futuro operava com baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (20), com investidores assimilando a decisão de juros do Banco Central, que na véspera elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano, enquanto monitoram balanços, dados econômicos e comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Às 09h09 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril caía 0,61%, aos 132.325 pontos.

O Comitê de Política Monetária (Copom) cumpriu seu ‘guidance’ na quarta-feira ao subir a taxa básica de juros em 1 ponto pelo terceiro encontro consecutivo — após dezembro e janeiro –, indicando que deve realizar um aumento de menor magnitude nos juros em sua reunião de maio.

Os investidores ainda devem acompanhar duas entrevistas de Haddad ao longo do dia. Às 8h, o ministro tem estará no programa “Bom dia, ministro”, do CanalGov, enquanto às 16h30, ele aparecerá na GloboNews.

Em Brasília, o Congresso realizará ainda sessão destinada à deliberação do Projeto de Lei Orçamentária de 2025, às 15h.

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Índices futuros dos EUA recuam juntos

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,32%, S&P500 tinha desvalorização 0,35% e Nasdaq Futuro caía 0,51%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista subia 0,13%, aos R$ 5,654 na compra e R$ 5,655 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, aos 5.640 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, enquanto China e EUA mantiveram as taxas de juros inalteradas.

O Banco Popular da China manteve a taxa básica de juros de 1 ano em 3,1% e a LPR de 5 anos em 3,6%, níveis vigentes desde o corte de 0,25 ponto percentual em outubro.

Os mercados europeus operam de forma mista, enquanto os investidores aguardavam os anúncios de política monetária do Banco da Inglaterra, do Banco Nacional Suíço e do Riksbank da Suécia.

Os preços do petróleo sobem devido à queda nos estoques de combustível dos EUA e ao aumento das tensões no Oriente Médio.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, pressionadas por preocupações com a demanda no país.

(Com Reuters)

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