Especialistas debatem desafios e soluções para o saneamento no Brasil

Nessa quinta-feira (20), foi realizado o workshop “Como Resolver a Universalização do Saneamento?”, promovido pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico do Espírito Santo (Aries), em parceria com a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) e a Associação Brasileira de Saneamento (Abrasan).

Estratégias e soluções

O encontro teve como objetivo discutir estratégias e soluções para um dos maiores desafios do setor: garantir o acesso universal ao saneamento básico, um requisito essencial para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população. O debate reuniu especialistas renomados da área, que trarão suas experiências e visões sobre o tema.

Para o presidente da Amunes, Luciano Pingo, a participação da instituição reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável das cidades, buscando garantir o cumprimento do Novo Marco do Saneamento. “O debate contribuiu para alinhar políticas públicas, compartilhar boas práticas e impulsionar ações que impactam diretamente a qualidade de vida da população. Este é um momento decisivo para que os municípios estejam preparados para os desafios e oportunidades do setor, garantindo um futuro mais saudável e sustentável para todos”, disse.

Universalização do saneamento

Luciano destacou, ainda, o apoio do Governo do Estado no debate com os municípios e ressaltou a importância dos Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE) e da Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) para a universalização do saneamento no Espírito Santo. “Reitero a liderança do prefeito de Vargem Alta, Elieser Rabelo que conduz o Grupo de Trabalho de Saneamento Básico na Amunes”, finalizou.

De acordo com o diretor-geral da Aries, André Toscano, o saneamento básico é um pilar essencial para a saúde e o desenvolvimento do Espírito Santo. Ele destaca que, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2022), cerca de 1,5 milhões de capixabas, ainda vivem sem acesso à rede pública de coleta de esgoto (40,5% da população), cerca de 627 mil capixabas (16,5% da população), não dispõe de água tratada.

Esses números alarmantes significam que milhões de capixabas permanecem expostos a riscos de doenças de veiculação hídrica e a outros problemas de saúde, comprometendo a produtividade e o desenvolvimento sustentável das nossas cidades. Garantir o acesso universal a esses serviços não é apenas uma questão de infraestrutura, mas uma necessidade urgente para assegurar qualidade de vida, reduzir custos com saúde e promover um futuro mais digno e sustentável para o nosso Estado.” afirmou.

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