Fechamento da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo é pauta na Assembleia

O iminente fechamento da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo (OSNH) foi pauta na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A deputada Luciana Genro (PSOL) questionou a decisão da Prefeitura de Novo Hamburgo de cortar o subsídio à OSNH, principal fator que deve levar o grupo de músicos a encerrar suas atividades. O Município alegou necessidade de contingenciamento de verbas para o corte de repasses.

“A Orquestra de Sopros é um patrimônio da cidade de Novo Hamburgo. É uma instituição fundamental não apenas para a região do Vale dos Sinos, mas para todo o estado. É triste que os governantes sigam pensando na cultura como algo menor, que pode ser cortado, quando na realidade ela cumpre um papel fundamental no bem-estar, na qualidade de vida e até mesmo na dignidade humana. Ter acesso à cultura é um direito”, afirma Luciana, que contatou os músicos para apoiar a orquestra.

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No documento, a deputada questiona quais os fundamentos específicos que levaram ao corte do repasse destinado à Orquestra de Sopros, considerando que há previsão orçamentária na Lei Orçamentária Anual (LOA) do município, aprovada em 2024, para essa finalidade. Outra preocupação é com os empregos dos 34 músicos e as atividades do Núcleo de Orquestras Jovens, que teve três polos encerrados, prejudicando 75 crianças.

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Foto: Paulo Garcia/AL

Fundada há 72 anos pelo maestro Arlindo Ruggeri, a OSNH recebia anualmente cerca de R$ 1 milhão da prefeitura, que era destinado tanto para a manutenção da orquestra quanto para o projeto social Núcleo de Orquestras Jovens, que oferece ensino de música gratuito para crianças e adolescentes de Novo Hamburgo. Em 2008, a orquestra foi tombada como Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Cidade.

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