Prefeitura de Novo Hamburgo rebate entrevista de ex-secretário da Fazenda e diz ter recebido novas intimações por dívidas

O decreto de calamidade financeira assinado nesta semana pelo prefeito de Novo Hamburgo, Gustavo Finck (PP), segue causando polêmica entre a atual gestão e a que deixou o poder em dezembro. Durante o programa Ponto e Contraponto da Rádio ABC 103.3 FM, na manhã desta sexta-feira (21), o ex-secretário da Fazenda, Betinho Reis, afirmou que o decreto foi uma “cortina de fumaça” criada pelo governo municipal.

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Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo – Centro Administrativo Leopoldo Petry

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

“Isso é uma narrativa política para criar uma ‘cortina de fumaça’ em cima de uma administração que não começou. Eu me mantive calado durante as eleições. Eu me mantive calado durante esses três meses de início de gestão, muito embora tenha sido atacado muito fortemente”, alegou o ex-secretário, que se diz perseguido por Finck.

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Reis também negou que a gestão da ex-prefeita Fatima Daudt (MDB) tenha deixado uma dívida de aproximadamente R$ 200 milhões. Ele afirma que o déficit é de R$ 117 milhões. Do total, cerca de R$ 70 milhões seriam, segundo ele, referentes ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Novo Hamburgo (Ipasen).

As palavras do ex-secretário tiveram uma réplica vinda do Centro Administrativo Leopoldo Petry. Conforme a Prefeitura, na tarde desta sexta-feira, três oficiais de Justiça foram até a sede do Executivo para entregar intimações oriundas de ações judiciais que visam cobrar o pagamento de despesas de 2024.

“A Prefeitura de Novo Hamburgo está agindo com a transparência que o assunto merece. Com relação ao posicionamento dos gestores anteriores, inicialmente refutavam qualquer dívida. Agora, sinalizam com a insuficiência de R$ 117 milhões.”

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O Executivo afirma que diversos valores de despesas contraídas sem empenhos, que totalizam R$ 80 milhões, passaram a aparecer a partir dos primeiros dias de janeiro e não estavam no balanço do governo passado.

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