Quem é Jorge de Sá? Ator e filho de cantora é acusado de estelionato

O ator e empresário Luís Jorge Frederico de Sá, mais conhecido como Jorge de Sá, está no centro de uma investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo por supostos crimes de estelionato e falsidade documental.

Ele, que já atuou em diversas novelas da Globo, é acusado de enganar famílias da elite paulistana ao oferecer um serviço de intermediação para bolsas de estudo em escolas dos Estados Unidos.


Quem é Jorge de Sá

  • Nascido no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 1987, Jorge de Sá é filho da cantora Sandra de Sá com o compositor Tom Saga. Ele também é afilhado de batismo do cantor Cazuza.
  • Antes de ingressar no meio artístico, dedicou-se ao basquete, jogando nas categorias de base do Flamengo dos 6 aos 19 anos.
  • Na TV, Jorge de Sá começou sua carreira em 2003, na novela Malhação, onde interpretou Mateus. Depois, participou de outras produções da Globo, como A Lua me Disse (2005), Páginas da Vida (2006) e Em Família (2014), onde viveu o vilão Matias. Além de atuar, também trabalhou como comentarista da NBA no canal SporTV até 2019.
  • Paralelamente à carreira artística, em 2018, fundou a empresa DecideAí Digital, especializada em produção e lançamentos digitais, tendo como clientes nomes como o ex-jogador Diego Ribas e o médico Márcio Tannure.

O Ministério Público de São Paulo encaminhou à Polícia Civil denúncias de que Jorge de Sá teria lesado diversas famílias ao prometer vagas garantidas em instituições de ensino nos Estados Unidos.

Jorge de Sá e a mãe, Sandra de Sá - Metrópoles
Jorge de Sá e a mãe, Sandra de Sá

Segundo as vítimas, ele se apresentava como intermediário dessas escolas e oferecia valores fechados para bolsas de estudo. Após realizarem pagamentos expressivos, as famílias descobriram que não existia um custo fixo para a obtenção das bolsas e que os pagamentos deveriam ser feitos diretamente às instituições.

Além disso, algumas vítimas afirmam que Jorge de Sá não repassou os valores devidos às escolas, apresentando até mesmo comprovantes de transferência supostamente falsificados.

O advogado Alex Messias Batista Campos, uma das vítimas do suposto golpe, criou um grupo no WhatsApp chamado “Jorge de Sá Lesados”, que já conta com 106 pessoas e estima um prejuízo superior a R$ 1 milhão. O caso está sendo investigado por três delegacias em São Paulo, podendo se expandir à medida que mais denúncias forem registradas.

 

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