Grupo que desviou R$ 6 milhões de shopping para abrir empresa é preso

São Paulo — Seis integrantes de um grupo criminoso, com idades entre 23 e 45 anos, foram presos na última quinta-feira (20/3) suspeitos de desviar mais de R$ 6 milhões de um shopping de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, para criar uma empresa de veículos de luxo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), as prisões aconteceram durante a operação Mar de Cripto da Polícia Civil, realizada pelo 1° Distrito Policial de Caraguatatuba na capital, no litoral paulista e em cidades da região do Vale do Paraíba. Três dos presos foram detidos em São José dos Campos, enquanto os demais foram capturados em Jacareí, Caraguatatuba e um no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo.

De acordo com a SSP, os suspeitos conseguiram desviar o valor através da criação de empresas fantasmas que atuavam na lavagem de dinheiro. As investigações apontaram que a quadrilha lavava o dinheiro ilícito em contas de criptomoedas, em uma falsa fintech e em uma loja de motos em São José dos Campos, no interior paulista.

Ao todo foram apreendidos 19 veículos, incluindo uma moto aquática. Durante o cumprimento dos mandados de prisão preventiva, os agentes ainda apreenderam outros dois veículos de luxo. Um deles em um condomínio considerado de alto padrão pelas autoridades, em São José dos Campos.

Além disso, cerca de 40 contas bancárias tiveram valores bloqueados, joias, relógios caros, chips, notebooks, celulares e uma quantia de R$ 39 mil em espécie foram confiscados, suspeitos de serem usados na prática criminosa.

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Segundo a SSP, quadrilha desviou R$ 6 milhões para abrir empresa de veículos de luxo

Além de itens de luxo, as autoridades também apreenderam dinheiro em espécie em operação
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Celulares, notebooks entre outros itens foram apreendidos na investigação

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Segundo a SSP, quadrilha desviou R$ 6 milhões para abrir empresa de veículos de luxo

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Além de itens de luxo, as autoridades também apreenderam dinheiro em espécie em operação

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Ainda de acordo com a SSP, a polícia espera ter mais avanço nas investigações com a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos recolhidos.

Os seis presos estão à disposição da Justiça e podem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.

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