Bruno Mazzeo estrela série especial dos 100 anos da Globo

A Globo prepara uma série especial, produzida para o Globoplay, que vai contar a história dos 100 anos do jornal O Globo, celebrado em 2025. Ao todo, serão quatro episódios que devem ir ao ar em julho. Apesar de a produção ter detalhes guardados à sete chaves pela direção da emissora, a coluna Fábia Oliveira descobriu bastidores do programa com exclusividade, que vai misturar ficção e realidade.

Detalhes

Para contar essa história, a Globo vai misturar elementos documentais e também de ficção. A coluna descobriu com exclusividade que o ator Bruno Mazzeo, filho de Chico Anysio, vai interpretar o escritor e jornalista Nelson Rodrigues. As gravações da série foram encerradas neste domingo (23/3) no Rio de Janeiro. Agora, a atração segue para a pós-produção.

Para o seriado, que é dirigido por Pedro Bial e tem Gian Carlo Bellotti como diretor artístico, a Globo reconstruiu três antigas redações do jornal carioca: a primeira, de 1925; a dos anos de 1960 e 1970; e a terceira, entre 1980 e 1990, com a modernização e chegada dos computadores. O programa vai mostrar não apenas as mudanças dentro do periódico, como também as transformações no país durante o período.

Esse, aliás, não é o único especial que Pedro Bial prepara para a emissora carioca. Além de O Século Globo, que ele dirige, o jornalista também vai comandar uma atração voltada aos 60 anos da TV Globo. Nesse programa, sem nome definido ainda, o apresentador vai repassar por atrações e momentos icônicos do canal – da chegada ao homem à Lua até a estreia do Big Brother Brasil, por exemplo.

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Pedro Bial revela "fórmula secreta" para ganhar o BBB

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A segunda temporada estreia nesta sexta-feira (25/9)

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Em janeiro, o próprio Pedro Bial já tinha antecipado algumas coisas informações sobre o projeto. “O jornalismo discutia teses. Era uma plataforma para exposição de opiniões, de gente muito inteligente refletindo sobre o mundo e a realidade. Mas o Irineu Marinho queria fazer um jornal que trabalhasse pela notícia para a população”, comentou, em entrevista para o próprio O Globo.

“Desde o primeiro momento havia a sintonia com as classes populares, a classe média e o gosto popular em si. Tanto que, antes de lançar o novo jornal, Irineu Marinho promove uma enquete popular para decidir o nome do jornal. E O Globo chega em segundo lugar. O primeiro foi para Correio da Noite, que já era ocupado. O que foi uma sorte, porque Globo é muito melhor”, ressaltou.

Do periódico, a empresa se transformou, virou o Grupo Globo e deu origem a uma das maiores emissoras de televisão do mundo. “Os 100 anos do Grupo Globo deixam uma contribuição para a formação e afirmação da cultura brasileira. Esse país, que consegue absorver informações, influências, degluti-las e formar sua própria cara”, disse.

“Acho que a cultura brasileira se desenvolve nas páginas do Globo, metaforicamente falando, onde permanece eternamente florescendo, e se vê renovando a cada edição. Uma árvore que foi dando frutos. Do Globo foi para a gráfica, revistas, gibis, rádio, televisão, Globo.com, Globoplay e vamos em frente”, disse.

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