Costa Cruzeiros mira na experiência de clientes a bordo e aprimorar seus navios para atrair novos passageiros

20250324 114920 Costa Cruzeiros mira na experiência de clientes a bordo e aprimorar seus navios para atrair novos passageiros

Luigi Stefanelli, Vice-Presidente Mundial de Vendas e Dario Rustico, Presidente Executivo para as Américas, da Costa Cruzeiros (Beatriz do Vale/M&E)

Sempre em busca de aprimorar seu produto, a Costa Cruzeiros se prepara para o futuro, pois sabe que ao longo do tempo mudanças são inevitáveis.

Ao observar o comportamento dos passageiros a bordo, existem diferenças importantes que podem ser pontuadas quanto à nacionalidade de cada um deles.

Para Luigi Stefanelli, Vice-Presidente Mundial de Vendas da Costa Cruzeiros, entre europeus, sul-americanos e brasileiros, por exemplo, ele aponta que “o prazer em relação às atividades de entretenimento” é um ponto crucial para montar as programações do cruzeiro. “Em geral, o tipo de experiência para os europeus talvez seja um pouco mais relaxado, especialmente quando se trata do Brasil. Então temos que personalizar o produto de algum outro ponto de vista”, explicou.

A maioria da parte gastronômica é voltada para o local do cruzeiro. Se o roteiro passa pela Europa, as opções do menu serão diferentes do que é feito pela América do Sul. “Nós buscamos sempre adaptar nosso cardápio ao negócio local, e isso é algo que está nos ajudando a exceder as expectativas do cliente”.

Satisfação dos clientes em primeiro lugar

Mesmo com um DNA europeu, a Costa Cruzeiros tem usado como estratégia decifrar qual a preferência dos passageiros daquele tipo de mercado, naquele cruzeiro. “Gostamos de dedicar tempo ao conhecimento do lugar e os valores”, complementou o Vice-Presidente.

E isso vale para outros quesitos, não só gastronomia, pois cada mercado tem sua própria preferência: “Podemos resumir em talvez uma palavra cada local. Ásia, compras. Europa, descoberta. América do Sul, entretenimento. Digamos que a gastronomia sempre desempenha um papel fundamental em qualquer lugar que você esteja, e esse é um dos desafios de uma perspectiva operacional. Mas uma vez que você começa a ter os membros da tripulação acostumados a esse tipo de produto, você tem sucesso”.

“Nunca é fácil chegar a uma única nacionalidade sem perder sua identidade. E ao longo das décadas, a Costa tem feito isso bem, mantendo nossa herança e nossas raízes italianas, sem perdê-las, mas ao mesmo tempo, tentando satisfazer as necessidades locais. Muitas pessoas de outros países vêm aqui e não gostam, mas muitas se apaixonam”, complementou Luigi.

Na América do Sul, especificamente no Brasil, a Costa Cruzeiros tem desenvolvido novos conceitos ao longo dos anos. “É um sinal claro de comprometimento da empresa com este país”.

Brasil

Hoje o foco é Santa Catarina. Um lugar que tem tido uma busca cada vez maior, criando muita demanda do sul brasileiro.

“Além de Balneário Camboriú, o porto de Itajaí em específico virou um porto de embarque importantíssimo e está nos planos construir um novo porto lá. Mas não só isso. Estamos trabalhando com autoridades para que Florianópolis vire um porto não só de destinos como também de embarque”, disse Dario Rustico, Presidente Executivo para as Américas da Costa Cruzeiros.

Uma oportunidade para crescer e dobrar o número de portos e multiplicar o de destinos no futuro. Mas falta estrutura: “O tema principal é olhar para o que os navios precisam daqui alguns anos, que permitam ampliar o número de destinos e também consolidar uma infraestrutura para operá-los não só na temporada 2025/2026, mas na em 2031, 2035, da mesma maneira que trabalhamos hoje”, finalizou Dario.

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