Identificada mulher que morreu após aplicação de silicone industrial em Capão da Canoa

A mulher trans de 56 anos que morreu após aplicação de silicone industrial nas nádegas, em Capão da Canoa, foi identificada como Karoline Vinhas Velasques. O procedimento malsucedido foi realizado na manhã do domingo (23) no apartamento da vítima, que fica no Centro da cidade. 

Karoline Vinhas Velasques, de 56 anos, morreu após procedimento estético caseiro em Capão da Canoa | abc+



Karoline Vinhas Velasques, de 56 anos, morreu após procedimento estético caseiro em Capão da Canoa

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conforme a Polícia Civil, Karoline buscou a suspeita de realizar o procedimento estético caseiro, 43, em Porto Alegre, e a levou para o município do litoral norte. A vítima pediu a uma amiga para que lhe ajudasse e acompanhasse a aplicação.

Segundo o delegado Marcos Swirski, ambas tinham conhecimento de que esse mesmo procedimento realizado pela suspeita já havia provocado a morte de outra duas pessoas no final de 2018, na capital gaúcha. 

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Complicações e morte 

Na manhã do domingo, as três mulheres trans estavam no apartamento quando o procedimento começou. Segundo a investigação, em determinado momento, a suspeita teria pedido à amiga de Karoline para que pegasse água, pois a vítima não passava bem. Após, conforme relatado às autoridades, teria solicitado leite com sal para dar à vítima, pois achou o que o estado estava piorando.

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Com o agravamento, a suspeita recolheu todo seu material, colocou em uma sacola e fugiu. A amiga pediu socorro aos vizinhos do prédio, que chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A morte de Karoline foi atestada no local e a Brigada Militar, acionada. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) fez um levantamento técnico no apartamento e o corpo da vítima foi encaminhado ao Departamento Médico-Legal (DML) para necropsia. 

A Polícia Civil investiga o caso como homicídio doloso (quando há intenção ou assume o risco de matar) e exercício de medicina ilegal. 

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