O que acontece com o corpo se você fizer sexo todos os dias

Bem se sabe que a prática regular de sexo faz bem à saúde. Mas e quando transamos demais, ou seja, praticamos o “rala e rola” diariamente? Isso pode ser ruim ou é benéfico ao bem-estar? O tema levanta dúvidas e torna a frequência das relações uma pauta constante em rodas de amigos ou com profissionais da área.

De acordo com especialistas, não existe um “número limite” para as relações sexuais. Porém, certos cuidados devem ser tomados, além de, é claro, lembrar que o sexo deve ser sempre seguro e consensual.

Em um artigo publicado no site de divulgação científica The Conversation, o gerontologista espanhol Joaquín Mateu Mollá defende que a atividade sexual traz inúmeros benefícios a quem a pratica com frequência.

“Não existem respostas universais que indiquem qual é a frequência ideal para ter todos os benefícios do sexo, depende de cada indivíduo, cada casal, cada contexto…”, indica ele.

A ginecologista e sexóloga Marcela Brito, por sua vez, revela que, independentemente da quantidade, algumas medidas não devem ser deixadas de lado.

5 imagens

Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar

O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono
É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade
No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança
1 de 5

O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

Getty Images

2 de 5

Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar

Getty Images

3 de 5

O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono

Getty Images

4 de 5

É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade

Getty Images

5 de 5

No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança

Getty Images

“O sexo pode contribuir para o fortalecimento do assoalho pélvico e, em algumas mulheres, ajuda a regular a lubrificação vaginal. Contudo, é importante que a saúde sexual seja individualizada, considerando as necessidades e o bem-estar de cada pessoa”, acrescenta.

A médica afirma que não há um limite fixo de dias seguidos para fazer sexo.

“Do ponto de vista ginecológico, é importante que a mulher observe sinais de irritação ou desconforto vaginal, pois a repetição frequente do ato sexual sem descanso pode predispor a infecções, como a candidíase, ou lesões no assoalho pélvico”, alerta Marcela.

De acordo com Marcela, não há perigos em fazer sexo todos os dias. Porém, é necessário estar atenta/o a alguns sinais do corpo, como ardência, coceiras e irritações. “A sobrecarga emocional, por fim, pode causar estresse e ansiedade, prejudicando a saúde global da paciente”, finaliza.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.