Projeto leva cinema aos estudantes do EJA em escolas públicas de Rio Largo, AL


Segunda edição ocorre entre até a próxima quinta-feira (27) e exibe filmes relacionados ao trabalho. Segundo Cine Intinerante
Magda Braz
A segunda edição do Cine Intinerante Labafero acontece até quinta-feira (27), exibindo três curta metragens alagoanos relacionados ao tema trabalho. O objetivo do projeto é levar o cinema para os estudantes do Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas escolas públicas de Rio Largo. Nessa edição, as escolas escolhidas para as sessões foram Manoel Gonçalves, Dom Pedro I, Gustavo Paiva e Marieta Leão.
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Em 1942 foi inaugurado o Cine Teatro Guarani, que funcionou por mais de 30 anos no município. Atualmente, segundo Karolina Justino, organizadora do projeto, os editais de incentivo à cultura movimentam a produção de curta-metragens e videoclipes na cidade, mas para além da produção, é preciso pensar na distribuição e no contato dos rio-larguenses com os filmes.
“Acho que as praças e escolas são um meio eficiente de divulgação desses filmes, já que não tem um espaço específico para isso.” disse Karolina.
No segundo Cine Intinerante serão exibidos os filmes:
O canto, de Izabella Vitório e Isa Magalhães
Samuel foi trabalhar, de Lucas Litrento e Janderson Felipe
Cineguarany, de Karolina Justino
Confira a programação
📍25 de março: Escola Gustavo Paiva, Vila Rica
📍27 de março: Escola Marieta Leão, Utinga Leão
“Falar sobre trabalho é algo que aproxima todos trabalhadores e levar esse tema pras escolas é uma maneira de refletir sobre o mundo do trabalho. A escala 6×1 existe e, ao invés de normalizar isso, levamos os filmes para gerar debate sobre esse modo de trabalho que suga os trabalhadores. Não é sempre que tem trabalho. O intuito foi gerar essa discussão.” afirma a organizadora.
A primeira edição
Primeiro Cine intinerante em 2024
Magda Braz
O primeiro Cine Intinerante do Coletivo Labafero aconteceu em 2024 com incentivo da Lei Paulo Gustavo. Nele foram exibidos filmes feitos por mulheres alagoanas, também para estudantes do EJA.
“Isso rendeu discussões muito interessantes como: a presença feminina no futebol com o filme ´Impedimento` dirigido por Renata Baracho; o reggae em Alagoas com o filme ´Ainda Te Amo Demais` dirigido por Flávia Correia; o assédio contra mulheres com o filme ´O Que Eu Vejo` dirigido por Aldia Sampaio e o crime socioambiental da Braskem em Maceió, com o filme ´Subsidência` dirigido por Beatriz Vilela.” relata Karolina.
Ainda de acordo com Karolina Justino, as vidas de quem assiste são impactadas não só pelas questões subjetivas que os filmes trazem, mas pela ideia de ser possível trabalhar com cinema em Alagoas. Para ela, é importante que o cinema seja visto e reconhecido como trabalho no estado.
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