5 razões para comprar Bitcoin no Brasil

Existe um conceito bastante claro na cabeça de quem já entendeu o Bitcoin, principalmente no Brasil, de que a criptomoeda pode resolver todos os problemas que o sistema fiduciário traz consigo. Entre os diversos jargões do mercado, o “Bitcoin fixes this”, ou em português o “Bitcoin conserta isso”, é um dos mais certeiros.

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O que é o Bitcoin, e porque ele “conserta isso”

Isso porque, a criptomoeda promete ser uma solução ao sistema fiduciário, esse de políticas monetárias expansionistas e desleais que atualmente está em vigor. A criptomoeda é descentralizada, portanto não funciona sob comando de nenhum órgão estatal.

É uma saída ao sistema convencional, e sua programação para ser escassa a torna imune a problemas como inflação e ao efeito Cantillon, onde quem está mais longe da “impressora de dinheiro” é quem mais sofre com a impressão da moeda.

Em outras palavras: um sistema onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre, como já escreveram poetas da música brasileira.

A inflação é um sintoma de uma doença, e essa doença é fruto de uma política monetária desastrosa. Quando o governo imprime dinheiro demais, para estimular a economia, acaba gerando esse efeito.

A solução: Bitcoin

Por outro lado, o Bitcoin surgiu como alternativa, em 2009, e seu criador Satoshi Nakamoto ainda permanece sob anonimato.

Contudo, Nakamoto escreveu o código do Bitcoin para ser algo sólido, pétreo, e o fornecimento e emissão de novas moedas foi uma das principais características, ao contrário do Real no Brasil. Apenas irão existir 21 milhões de unidades, e Banco Central algum pode definir o contrário.

Desse modo, a cada cerca de 10 minutos, um minerador adiciona um novo bloco de transações na rede, e com ele novos Bitcoins também são colocados no mercado.

Além disso, a emissão da criptomoeda reduz pela metade a quatro anos. O evento chama-se halving, e busca diminuir cada vez mais a quantidade de criptomoedas no mercado por bloco.

A rede blockchain, ao contrário dos livros de contabilidade do governo, são públicos e auditáveis por qualquer um a qualquer hora. A tecnologia coloca na mão de quem quiser, a chance de ser um dos validadores de suas próprias transações financeiras.

E se você ainda não entendeu.

O Bitcoin se beneficia cada vez que um político faz besteira. Cada vez que ele gasta demais.

Por esses e outros motivos que veremos a seguir, o jargão “Bitcoin fixes this” é verdadeiro e conclusivo por si só. Confira as 5 razões para comprar Bitcoin no Brasil desta semana:

1 – TJ do Maranhão gasta o seu dinheiro com iPhone

Apple iPhone 15 processo
(Imagem: Apple/Reprodução)

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) determinou que todo desembargador deveria andar com um iPhone. Afinal, segundo o TJ, trata-se de um item essencial para a imagem institucional, defendeu o órgão.

Portanto, a compra de iPhones de última geração TJ-MA entra na lista do lastro do Bitcoin em gastos estatais inúteis e escancarados. A notícia escancara uma desconexão gritante entre os gastos do Estado e a realidade da população brasileira.

Mais uma prova de que a impressão de moeda pelo Estado é extremamente mal pensada. Mas os órgãos estatais não se preocupam que isso vai gerar inflação, por não sentirem de imediato esse sintoma. O efeito Cantillon rindo na cara do brasileiro médio, e com iPhone novo.

Em um país onde milhões lutam diariamente para pagar suas contas e o serviço público essencial carece de investimentos, a decisão reforça um sistema elitista, blindado e distante da responsabilidade fiscal.

Para o cidadão comum, que sofre com a desvalorização da moeda e a corrosão do poder de compra, resta uma alternativa clara: proteger seu patrimônio com ativos que não podem ser manipulados por governos.

É justamente nesse cenário de descompasso institucional que o Bitcoin se apresenta como uma reserva de valor sólida e descentralizada.

Diferente do real, que pode ser impresso ou desvalorizado conforme decisões políticas, o Bitcoin possui oferta limitada e regras imutáveis de emissão, blindadas contra abusos de poder.

Enquanto o Judiciário brasileiro ostenta luxo com dinheiro público, o cidadão que converte parte de suas economias em BTC escapa da inflação e dos desmandos de Brasília, ou de São Luís.

2 – Infraestrutura precária amplifica ineficiência do Estado

A notícia de que 37 ônibus elétricos estão parados no bairro do Jabaquara, em São Paulo, porque “se carregar, o bairro apaga”, escancara a precariedade da infraestrutura brasileira diante de promessas de modernidade.

Enquanto o país tenta surfar na onda verde da transição energética, a realidade da falta de planejamento e investimento em energia básica joga por terra qualquer discurso sustentável.

Para o cidadão que observa esse cenário de colapso iminente, uma alternativa se destaca com cada vez mais força: o Bitcoin, como forma de proteção não apenas contra a inflação, mas contra a ineficiência sistêmica do Brasil.

O colapso energético que impede a operação de ônibus elétricos mostra que nem mesmo projetos bem-intencionados estão imunes à paralisia do Estado. Assim como a rede elétrica não suporta a modernização da frota, o sistema monetário brasileiro também não oferece segurança real.

A inflação corrói o poder de compra, e a gestão pública muitas vezes se mostra incapaz de oferecer soluções básicas. Ao contrário disso, o Bitcoin oferece descentralização, previsibilidade e independência, atributos escassos na gestão de qualquer serviço público por aqui.

Ao investir em Bitcoin, o brasileiro escapa da instabilidade institucional e da inércia que impede o progresso real.

Não é à toa que, em meio a tantos apagões físicos e econômicos, cresce o interesse em ativos digitais que não dependem de políticos, de infraestrutura pública defasada ou de promessas vazias.

O Bitcoin é autossuficiente, opera 24 horas por dia, e não exige do cidadão nem a fé cega no Estado nem a esperança de que um dia o país funcione como deveria.

3 – Em terra de Cabral, funcionário público é rei

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Em 2024, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou o fim da licença-prêmio para professores da rede municipal, benefício concedido a cada cinco anos como forma de reconhecimento por tempo de serviço.

Já em 2025, o Conselho da Justiça Federal aprovou o pagamento retroativo do mesmo benefício para juízes federais, reforçando a lógica de que o privilégio permanece intacto para quem ocupa os cargos mais altos do Judiciário.

O tratamento para quem faz parte da máquina estatal claramente não é o mesmo. É muito melhor do que os meros cidadãos brasileiros. A notícia revela o que muitos brasileiros já sentem na prática: as regras não são iguais para todos.

A estabilidade de políticas públicas, a previsibilidade orçamentária e o senso mínimo de justiça institucional parecem funcionar apenas para uma elite.

Para o cidadão comum, especialmente o trabalhador do setor público da base, resta o desgaste e a perda de direitos.

Nesse cenário, o Bitcoin se apresenta como um refúgio contra o arbítrio do sistema estatal. Uma reserva de valor descentralizada, imune a canetadas legislativas e decisões políticas discricionárias.

Diferente do real, controlado por um sistema político que frequentemente age em favor dos mais poderosos, o Bitcoin não pode ser inflacionado, confiscado ou manipulado por decreto.

Ele funciona com base em regras matemáticas transparentes e previsíveis, acessíveis igualmente a todos que queiram usá-lo.
Em resumo, enquanto o Brasil corta direitos dos professores e aprova benesses para magistrados, o Bitcoin é neutro e justo.

Além disso, a quantidade de trabalhador brasileiro para bancar um Senador também mostra a injustiça do Estado. Cada trabalhador ganha em média R$2400 e paga 40% de imposto. São 12 mil reais por ano de impostos de um brasileiro médio. Ou seja, são 1200 trabalhadores trabalhando 1 ano inteiro para sustentar 1 senador.

4 – Quando dói no bolso de família de político….

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(Imagem: Freepik)

A reforma do Imposto de Renda toma forma em Brasília e já preocupa alguns ministros das cortes de Brasília. Conforme o colunista Lauro Jardim, o motivo da indignação é simples: A proposta do governo incomoda famílias de políticos.

Isso acontece porque a tributação sobre lucros e dividendos atinge diretamente escritórios de advocacia. E muitos deles têm no comando filhos de ministros. Os herdeiros de políticos são uma casta poderosa no Brasil, e isso torna a pauta super sensível.

Em outras palavras, a complicação não está no bolso do brasileiro médio, mais uma vez, mas sim na carteira do poder público. Em geral, ao contrário do que acontece para a maioria da população, quando o Judiciário se incomoda, o Congresso costuma ouvir.

Novamente, o caso demonstra que as políticas no Brasil vão de contra o Bitcoin, e favorecem quem mais tem poder financeiro, que é a classe política e a casta do funcionalismo público. No caso do Bitcoin, é importante voltar a frisar que o poder é democrático. Não existem leis monetárias para favorecer os que mais detém a moeda.

A proposta prevê que dividendos acima de R$ 50 mil, recebidos por uma mesma pessoa física, serão tributados na fonte com retenção de 10%. Além disso, pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil estarão sujeitas a um Imposto de Renda efetivo de até 10%, independentemente da origem dos rendimentos.

5 – Estatal Petrobrás gasta bilhões com licitações suspeitas

Petrobrás PETR4 estatal Brasil Bitcoin

Além disso, outro exemplo de dinheiro público supostamente mal gasto. O Tribunal de Contas da União (TCU) detectou indícios de irregularidades e direcionamento em quatro licitações da Petrobras para a contratação de embarcações no valor de R$ 16,5 bilhões.

O tribunal cobrou explicações da companhia, que foi alertada sobre a possibilidade de os certames serem suspensos caso as suspeitas sejam comprovadas. Em outras palavras, R$ 16,5 bilhões do dinheiro público pode estar sendo usado para outros fins.

Caso as transações fossem feitas em Bitcoin, isso não aconteceria. A rede é auditável por todos. Portanto, qualquer cidadão poderia ver exatamente para onde o dinheiro que paga a um estado ou entidade estaria indo. No Brasil, casos de corrupções e de licitações fraudulentas fazem parte da história.

É somente mais um motivo do porquê comprar Bitcoin, principalmente no Brasil que é um país bizarro onde o poder público se sobressai perante a população média. Proteger o dinheiro, e saber exatamente onde ele está, deveria ser direito de todos.

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