Chefe do Signal defende segurança do app após vazamento de plano de guerra dos EUA

A presidente do Signal, Meredith Whittaker, defendeu nesta terça-feira a segurança do aplicativo de mensagens, depois que altos funcionários do governo Trump incluíram por engano um jornalista em uma sala de bate-papo criptografada que usaram para discutir um ataque iminente dos EUA contra os houthis do Iêmen.

Whittaker não abordou diretamente o erro, que os parlamentares democratas disseram ter sido uma violação da segurança nacional dos EUA. Mas ela descreveu o aplicativo como o “padrão ouro em comunicações privadas” em um post no X, em que delineou as vantagens de segurança do Signal em relação ao aplicativo de mensagens WhatsApp, da Meta.

“Somos de código aberto, sem fins lucrativos, e desenvolvemos e aplicamos (criptografia de ponta a ponta) e tecnologia de preservação de privacidade em todo o nosso sistema para proteger metadados e conteúdo de mensagens”, disse.

A popularidade do Signal vem crescendo na Europa e nos Estados Unidos como uma alternativa ao WhatsApp porque o aplicativo coleta pouquíssimos dados sobre seus usuários.

De acordo com dados da Sensor Tower, uma empresa de inteligência de mercado, os downloads do Signal nos Estados Unidos nos primeiros três meses de 2025 aumentaram 16% em comparação com o trimestre anterior e 25% em comparação com o mesmo período de 2024.

Em uma entrevista em fevereiro ao De Telegraaf, um jornal holandês, Whittaker disse que o Signal era uma alternativa mais segura porque o WhatsApp coleta metadados que podem ser usados para ver quem envia mensagens para quem e com que frequência.

“Quando obrigadas, como todas as empresas que coletam dados, eles entregam esses dados importantes e reveladores”, disse Whittaker em sua postagem no X.

A Meta não respondeu imediatamente a um pedido de comentário enviado por email.

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