JBS fecha 2024 com receita líquida recorde de R$ 417 bilhões

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Foto: JBS/divulgação

A JBS encerrou 2024 com resultados expressivos em todas as suas unidades de negócio e consolidou sua posição como uma das maiores empresas de alimentos do mundo. A companhia registrou receita líquida de R$ 417 bilhões, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior, e Ebitda de R$ 39 bilhões, mais que o dobro de 2023. A margem consolidada foi de 9,4%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25) e refletem o bom desempenho da plataforma global multiproteínas da JBS. “São números que demonstram a força da nossa atuação diversificada e a assertividade da gestão operacional, que nos permite capturar oportunidades nos mais variados ciclos e geografias”, destacou o CEO global da companhia, Gilberto Tomazoni.

Entre os destaques, estão a recuperação da Seara, que fechou o quarto trimestre com margem de 19,8%, e o melhor ano da história da Pilgrim’s, que atingiu 15,2% de margem no ano e 14,7% no 4º trimestre. A JBS USA Pork manteve desempenho consistente, alcançando margem anual de 13,2%, quase sete pontos percentuais acima de 2023. Já a JBS Beef North America superou os resultados do ano anterior, mesmo diante de um cenário desafiador nos Estados Unidos.

No Brasil, a JBS Brasil alcançou 7,7% de margem no ano, impulsionada pelo aumento de produtividade e recorde de volume de vendas. Na Austrália, as exportações cresceram, principalmente para os EUA, e contribuíram para uma margem de 9,9%.

“Com foco em excelência operacional, corrigimos a rota dos negócios que estavam abaixo do potencial”, afirmou Tomazoni. “Em mais uma demonstração da força da nossa plataforma global, registramos a segunda maior geração de caixa da nossa história, impulsionados fortemente pelas operações de aves e suínos.”

Dividendos e recompra de ações

Em 2024, a JBS distribuiu R$ 6,6 bilhões em dividendos aos acionistas. Para 2025, a administração propôs um novo pagamento de R$ 4,4 bilhões, equivalente a R$ 2 por ação, que será deliberado em assembleia geral. Além disso, a companhia reabriu seu programa de recompra de ações com limite de até 113 milhões de papéis.

A alavancagem também caiu de forma significativa, passando de 4,42x para 1,89x em dólar, o menor nível desde 2019. “A JBS tem entregue, de forma consistente, crescimento e valor aos seus acionistas”, reforçou o CEO.

Expansão e novos investimentos

A companhia segue apostando na diversificação e na expansão global. Em 2025, a JBS investiu na entrada no segmento de ovos, com a aquisição de 50% da Mantiqueira, a maior produtora da América do Sul. Também foram anunciados investimentos robustos nas unidades de bovinos nos EUA, novas plantas de suínos e alimentos preparados no Brasil, além de uma fábrica halal na Arábia Saudita e planos de expansão na Nigéria.

“Estamos construindo todos os dias uma empresa resiliente, capaz de entregar resultados sólidos em diferentes ciclos. Mas nosso diferencial está na inovação e na busca contínua pela excelência”, concluiu Tomazoni.

Com forte geração de caixa, crescimento internacional e uma gestão financeira eficiente, a JBS segue consolidando sua posição de liderança no setor global de alimentos e demonstrando capacidade para distribuir valor de forma sustentável aos seus acionistas e à sociedade.

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