Por que motorista estava fora do ônibus desgovernado que atropelou e matou pai e filha?

Horas após o acidente com um ônibus desgovernado que matou o servidor público Toni Vanderlei de Souza, de 62 anos, e a filha dele de 5 anos, Emanuelle, a Polícia Civil ouviu o motorista do coletivo. O caso aconteceu no início da tarde de segunda-feira (24) no bairro Colina Verde, em Sapucaia do Sul.

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Funcionário da empresa Janiz Transportes, o homem de 42 anos chegou a ser agredido por moradores após o acidente. Ele foi levado ao Hospital Getúlio Vargas para receber atendimento médico. Na noite de ontem, o estado de saúde dele já era considerado estável.

Contudo, segundo o delegado Gabriel Lourenço, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul, o homem estava abatido e demonstrou tristeza pelo ocorrido.

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À Polícia, o motorista afirmou que não estava dentro do ônibus no momento em que o acidente aconteceu. Ele aguardava um passageiro do lado de fora do veículo quando viu ele se movimentar. O homem contou que tentou segurá-lo e avisar os pedestres, mas acabou caindo. 

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“Ele (condutor) disse que enquanto aguardava um passageiro escutou um barulho de ar e em seguida viu o ônibus descendo a rua. Segundo ele, teria tentado segurar o veículo pelo para-choque. Obviamente não teve força. Na sequência, caiu não chão e gritou para pedestres se afastarem”, detalha o delegado.

Lourenço afirma que a perícia preliminar apontou que os freios do ônibus funcionavam normalmente. O veículo, no entanto, vai passar por outras análises. 

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Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do acidente.

Os corpos das vítimas são velados na manhã desta terça-feira (25).

Manifestações

Em nota, a empresa Janiz Transporte “manifestou profundo pesas pelo acidente” e disse que o veículo foi adquirido recentemente e que o condutor “é um funcionário experiente e sempre realizou suas atividades com diligência, perícia e prudência”. A empresa destaca que está colaborando com as investigações e prestando apoio aos familiares das vítimas, bem como ao seu colaborador.

A prefeitura de Sapucaia do Sul se manifestou pelas redes sociais e disse que homem trabalhava há cerca de quatro anos como servidor público, divididos entre a Secretaria de Obras e a Secretaria de Transporte e Mobilidade. A administração municipal lamentou o ocorrido e prestou condolências aos familiares, amigos e colegas das vítimas.

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