Horticultores ganham espaço com nova tendência: flores comestíveis

A gastronomia brasileira tem se reinventado com a crescente utilização de flores comestíveis. Essas delicadas iguarias, antes restritas a pratos apenas decorativos, agora têm ganhado mais espaço em receitas e drinks, o que representa um novo e promissor nicho de mercado.

O uso dessas flores vai além de um apelo estético, pois são apreciadas por suas propriedades nutricionais e compostos bioativos, o que desperta o interesse não só de chefs, mas também de pesquisadores.

No Brasil, essa tendência tem se consolidado, impulsionada por um público cada vez mais curioso e aberto a novas experiências culinárias.

Calendula officinalis é uma das flores que podem ser ingeridas – Imagem: Wikipédia

Oportunidades para produtores e o cuidado necessário

Com a popularização das flores comestíveis, novos horizontes se abrem para os produtores. No entanto, esse cultivo exige mais atenção especial, pois nem todas as flores são seguras para a ingestão. Por isso, informar-se sobre quais espécies são adequadas é crucial para garantir a segurança alimentar.

Os consumidores conseguem encontrar flores comestíveis em feiras e supermercados, mas para quem opta pelo plantio caseiro, é essencial atentar para as instruções nas embalagens de sementes. Além disso, recomenda-se a remoção do pólen para evitar reações alérgicas.

Quais são as flores comestíveis e como consumi-las?

O mercado oferece uma ampla gama de flores comestíveis. Espécies ornamentais, como amor-perfeito, hibisco e lavanda, são opções populares.

Além delas, flores de hortaliças, como abóbora e alface, também são utilizadas, o que amplia as possibilidades culinárias.

Veja algumas espécies que podem ser ingeridas:

  • Alyssum;

  • Amor-perfeito;

  • Begônia;

  • Boca-de-leão;

  • Calendula officinalis.

Impacto econômico e tendências

O cultivo especializado de flores comestíveis já ocorre em grandes centros consumidores. Pequenas empresas investem em práticas sustentáveis, como o cultivo protegido e a fertirrigação, o que garante produtos livres de agrotóxicos e com alto valor agregado.

Flores são vendidas diretamente para restaurantes ou em bandejas refrigeradas nos setores hortifrutigranjeiros dos supermercados. Essa nova tendência não só enriquece a gastronomia, mas também proporciona uma oportunidade lucrativa para produtores em busca de diversificação.

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