CDR aprova exclusão do Cristo Redentor de unidade de conservação ambiental

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Cristo Redentor (Freepix)

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou projeto que exclui a área do Alto do Corcovado, que abriga a estátua do Cristo Redentor, dos limites do Parque Nacional da Tijuca. A intenção é evitar conflitos na administração.

O projeto de autoria da bancada do Rio de Janeiro no Senado recebeu parecer favorável do relator, senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).

A mudança é importante, segundo os autores, para evitar conflitos frequentes entre a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, responsável pela administração do Cristo Redentor, e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão do Parque Nacional da Tijuca.

Os conflitos vão desde o acesso ao monumento até questões relativas à preservação e à manutenção da infraestrutura do complexo. Com a exclusão, a Arquidiocese poderá administrar a estrutura sem as regras decorrentes da gestão de uma unidade de conservação de proteção integral, o que vai facilitar a manutenção do acesso dos fiéis às cerimônias religiosas no pedestal do Cristo.

“É importante destacar que a área objeto do projeto representa menos de 0,02% da área total do parque e não engloba florestas, obviamente, ou vegetação nativa, não comprometendo, portanto, a finalidade da unidade de conservação sob a gestão do ICMBio”, argumenta o relator.

Pontes explicou ainda que há diversos relatos, inclusive da imprensa, sobre a falta de manutenção e modernização nas estruturas do Cristo Redentor, que é um dos pontos turísticos mais importantes do país e recebe cerca de 3 milhões de visitantes todos os anos.

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