Chinesa DeepSeek agora está a 35 metros de profundidade no fundo do mar

Os dados da DeepSeek, o chatbot de inteligência artificial da chinesa concorrente do ChatGPT, agora fazem jus ao nome da marca e estão em águas profundas. Isso porque, a China lançou o primeiro centro de dados submarino comercial do mundo. A inovação promete transformar a infraestrutura de computação para inteligência artificial (IA).

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Localizado na costa de Lingshui, na província de Hainan, no sul da China, o centro utiliza a água do mar como um sistema de resfriamento natural. Além disso, oferece uma potência computacional equivalente a 30 mil computadores de alta performance.

Capaz de processar em apenas um segundo o volume de computação que um computador comum levaria um ano para realizar, o projeto já está sendo utilizado por empresas de tecnologia. Incluindo a gigante chinesa DeepSeek, para aplicações de IA, simulações industriais, desenvolvimento de jogos e pesquisas marinhas.

A iniciativa, que combina eficiência energética e inovação, está sendo celebrada como um passo significativo na corrida global pela supremacia tecnológica.

Como funciona o centro de dados?

O centro de dados submarino foi oficialmente lançado em fevereiro de 2025, conforme reportado pelo Yahoo News. Sua expansão foi anunciada em março, segundo o Data Center Dynamics (DCD).

Desenvolvido pela Highlander, uma empresa chinesa especializada em soluções de infraestrutura de dados. A parte operacional do projeto é responsabilidade da HiCloud, uma divisão da Highlander focada em computação em nuvem.

A estrutura pesa 1.300 toneladas e mede 18 metros de comprimento por 3,6 metros de diâmetro. Além disso, foi submersa a 35 metros de profundidade no mar, próximo à costa de Lingshui.

A Highlander planeja eventualmente instalar 100 módulos semelhantes no local. O que poderia economizar 68 mil metros quadrados de terra, 122 milhões de quilowatts-hora de eletricidade e 105 mil toneladas de água doce por ano, de acordo com a China Central Television.

A escolha de Hainan não foi por acaso. A província, conhecida por sua ambição de se tornar um hub tecnológico e de inovação, tem investido pesadamente em projetos de infraestrutura digital.

O centro de dados submarino faz parte de uma estratégia do governo chinês para posicionar Hainan como um polo de computação inteligente. Especialmente para aplicações de IA, em meio à crescente demanda por recursos computacionais de alta performance.

Tecnologia e eficiência energética guardam a chinesa DeepSeek

O centro de dados possui mais de 400 servidores de alta performance, com conexão a terminais de dados em terra por meio de uma estação costeira próxima. Desse modo, um dos aspectos mais inovadores do projeto é o uso da água do mar como um sistema de resfriamento natural.

Diferentemente dos centros de dados tradicionais, que consomem grandes quantidades de energia para manter os servidores resfriados, o centro submarino aproveita a temperatura estável e baixa do fundo do mar para dissipar o calor gerado pelos servidores.

Isso não apenas reduz o consumo de energia. Mas também elimina a necessidade de água doce para resfriamento, um recurso cada vez mais escasso em muitas regiões do mundo.

Segundo o Yahoo News, o centro tem uma potência computacional equivalente a 30 mil computadores de alta performance operando simultaneamente. Ele é capaz de processar em um segundo o volume de computação que um computador médio levaria um ano para realizar.

Para ilustrar, o DCD reporta que o centro pode processar mais de 4 milhões de imagens em alta definição em apenas 30 segundos, uma capacidade que o torna ideal para tarefas intensivas, como treinamento de modelos de IA e simulações industriais.

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