Pessoa com nome sujo pode pedir o novo empréstimo consignado CLT?

Mesmo com restrições no CPF, trabalhadores formais podem solicitar o novo empréstimo consignado CLT, anunciado pelo governo federal. A informação foi confirmada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que detalhou como funciona o acesso à nova linha de crédito.

Segundo ele, a liberação do empréstimo não depende da análise do histórico de dívidas do trabalhador. A principal exigência é o vínculo empregatício formal, ou seja, o registro na carteira de trabalho, que garante a previsibilidade dos pagamentos.

O que muda com o novo empréstimo consignado para CLT?

Como o valor das parcelas é descontado diretamente na folha de pagamento, a operação é considerada de menor risco para as instituições financeiras. Por isso, mesmo quem está com o nome sujo pode ser aprovado no crédito consignado.

Durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, em 21/3, Luiz Marinho reforçou que a garantia do empréstimo é o próprio salário. Segundo ele, não é necessário que os bancos verifiquem o nome do cliente em serviços como SPC e Serasa.

Além disso, o ministro afirmou que o crédito pode ser uma alternativa para quem deseja quitar dívidas antigas e “limpar o nome”, desde que haja margem consignável suficiente.

Quem tem direito ao novo crédito consignado CLT?

A nova modalidade está disponível para trabalhadores com carteira assinada, inclusive os rurais e domésticos, além de Microempreendedores Individuais (MEIs). O limite de comprometimento da renda é de até 35% do salário líquido.

A solicitação pode ser feita diretamente pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital). Após o envio do pedido e a autorização para consulta de dados, os bancos participantes apresentam as condições disponíveis em até 24 horas.

Veja como funciona o processo:

  1. Faça login no aplicativo CTPS Digital com seus dados do Gov.br;
  2. Encontre a opção de solicitação de crédito e preencha as informações;
  3. Autorize o compartilhamento dos seus dados com instituições financeiras;
  4. Aguarde a análise e o retorno com as propostas disponíveis;
  5. Avalie as condições apresentadas, como taxa de juros e prazo;
  6. Após escolher a melhor opção, finalize a contratação.

Como são feitos os pagamentos e o que acontece em caso de demissão?

Considere o valor final pago, o prazo da dívida e o risco de demissão ao pedir o empréstimo. (Foto: Alison Calazans/Getty Images)

O valor das parcelas é descontado mensalmente na folha de pagamento do trabalhador, por meio do sistema eSocial. Além disso, o acompanhamento do saldo e das cobranças pode ser feito diretamente pela plataforma, com atualizações mensais acessíveis ao usuário.

Caso ocorra uma demissão, a dívida é abatida das verbas rescisórias, respeitando os limites legais: 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória. Desse modo, busca-se garantir que o valor emprestado seja quitado, mesmo diante da interrupção do vínculo de trabalho.

*Com informações de CNN.

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