Roger Machado valoriza empate na estreia e defende técnicos brasileiros

Após o empate em 1 a 1 contra o Flamengo no Maracanã, na estreia do Internacional no Campeonato Brasileiro, o técnico Roger Machado analisou a atuação da equipe e reforçou que o planejamento para a temporada será feito jogo a jogo, devido ao acúmulo de partidas pelo Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil.

Roger Machado, técnico do Inter | abc+



Roger Machado, técnico do Inter

Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional

Roger revelou que a estratégia utilizada foi planejada de acordo com as ausências do adversário, como Arrascaeta e Gerson, e que pretende montar a equipe conforme o momento e as características de cada oponente. “Sabia que o Filipe Luís iria tentar manter sua estrutura para gerar desconforto para a gente e ganhar o meio-campo. Sempre que possível, com o Fernando dando cobertura, tentamos impedir esse jogo pelo centro. Pela dificuldade, eles começaram a usar bolas longas, e nós apostamos no contra-ataque”, explicou.

Rochet estreou e será reavaliado

O treinador também mencionou a troca de jogadores em relação à final do Gauchão. “O Valencia veio de dois jogos pela seleção, mais a final do estadual. Então optei pelo Borré, mas também para dar oportunidade a um jogador que era titular até pouco tempo. O mesmo vale para Wesley e Rochet, que têm o direito de disputar suas posições”, afirmou.

O comandante colorado comentou a saída do goleiro Rochet, que sofreu uma lesão na mão e precisou ser substituído no intervalo. “O Antonhi jogou todo o estadual, então só falei para ele: ‘vai lá e entra’. Ele sabe todo o nosso esquema de jogo e tem a confiança da comissão técnica”, declarou. Sobre Rochet, ele disse que será necessário aguardar uma avaliação mais detalhada.

Antonhi entrou na vaga de Rochet | abc+



Antonhi entrou na vaga de Rochet

Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional

Técnicos estrangeiros na Seleção

Em um momento em que a Seleção Brasileira busca um novo comandante após demitir Dorival Júnior na sexta-feira (28), Roger Machado também foi questionado sobre a possibilidade de um treinador estrangeiro assumir a Seleção Brasileira.

Para ele, a busca por um técnico de fora não acontece sem motivo, mas é preciso valorizar os profissionais do país. “Eu quero um treinador brasileiro na seleção, mas não sou contra a vinda de estrangeiros. Tivemos vários brasileiros treinando seleções pelo mundo. O problema é que sempre parece que o bom é aquele que não está aqui”, opinou.

Ele ainda criticou a falta de reciprocidade no mercado. “Sou formado em Educação Física, tenho todas as licenças da CBF, mas para trabalhar no exterior me exigem 60 meses de atuação na primeira divisão. Aqui, não vemos a mesma regra sendo aplicada para treinadores estrangeiros, o que acaba desequilibrando essa disputa”, concluiu.

O Internacional volta a campo na próxima quinta-feira (3), quando estreia na Libertadores da América contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, às 19h.

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