Veja imagens dos resgates após terremoto atingir Mianmar e Tailândia

Após o terremoto de magnitude 7,7 atingir Mianmar e ter reflexos na Tailândia e outros países asiáticos, as equipes de resgate trabalham incansavelmente em busca de sobreviventes presos nos escombros do que restou, em especial, da segunda maior cidade de Mianmar, Mandalay.

O terremoto registrado na sexta-feira (28/3) teve epicentro próximo a Mandalay, derrubando prédios e danificando a infraestrutura da cidade, que tem 1,5 milhão de habitantes.

Veja:

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BANGKOK, TAILÂNDIA – 29 DE MARÇO: Familiares aguardam a recuperação de seus entes queridos, que estão presos nos escombros de um prédio desabado, enquanto as operações de resgate continuam após um terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o país vizinho, Mianmar, em 28 de março de 2025.

O Departamento de Serviços de Incêndio de Mianmar continua as operações de busca e resgate de emergência após um forte terremoto de magnitude 7,7 atingir Sagaing, no centro de Mianmar, em 28 de março de 2025
Equipes de resgate procurando vitímas
Terremoto começou na sexta (28/3)
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BANGKOK, TAILÂNDIA – 29 DE MARÇO: Familiares aguardam a recuperação de seus entes queridos, que estão presos nos escombros de um prédio desabado, enquanto as operações de resgate continuam após um terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o país vizinho, Mianmar, em 28 de março de 2025.

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BANGKOK, TAILÂNDIA – 29 DE MARÇO: Familiares aguardam a recuperação de seus entes queridos, que estão presos nos escombros de um prédio desabado, enquanto as operações de resgate continuam após um terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o país vizinho, Mianmar, em 28 de março de 2025.

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O Departamento de Serviços de Incêndio de Mianmar continua as operações de busca e resgate de emergência após um forte terremoto de magnitude 7,7 atingir Sagaing, no centro de Mianmar, em 28 de março de 2025

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Equipes de resgate procurando vitímas

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Terremoto começou na sexta (28/3)

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As operações de  resgate enfrentam atrasos devido a estradas bloqueadas, pontes destruídas, falhas na comunicação e desafios de locomoção em um país em guerra civil.

A busca por sobreviventes tem sido majoritariamente conduzida por moradores locais. Eles não dispõem de maquinário adequado e trabalham com as próprias mãos ou pás. O país enfrenta temperaturas altas, de mais de 40ºC.

Do outro lado da fronteira, na Tailândia, equipes de resgate trabalharam durante toda a noite procurando sobreviventes nos escombros de um prédio de 30 andares em construção em Bangkok que desabou em segundos devido ao terremoto. O colapso da torre pegou de surpresa dezenas de trabalhadores, que ficaram presos em uma montanha de escombros e vigas de aço distorcidas.

Mobilização internacional

A China disse que enviou 82 equipes de resgate e prometeu US$ 13,8 milhões em ajuda humanitária de emergência.

Um avião carregado com kits de higiene, cobertores, alimentos e outros itens essenciais pousou em Yangon, vindo da Índia, no sábado (29/3). Coreia do Sul, Malásia e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) também anunciaram assistência ao país.

No sábado, o presidente chinês, Xi Jiping, expressou condolências ao líder de Mianmar. Em uma mensagem, o presidente disse que “ficou chocado ao saber do forte terremoto”. “Em nome do governo e do povo chinês, Xi lamentou as mortes e expressou sinceras condolências às famílias enlutadas, aos feridos e às pessoas afetadas pelo desastre”, informou em nota o país.

“Vamos ajudá-los (…) O que está acontecendo é terrível”, declarou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta (28/3).

O rei Charles III, do Reino Unido, e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, expressaram suas condolências.

Agências de ajuda humanitária avaliam que Mianmar não tem condições de lidar com um desastre dessa magnitude. O conflito em curso deslocou cerca de 3,5 milhões de pessoas, de acordo com a Organização das Nações Unidas, que alertou, no final de janeiro, que 15 milhões de pessoas corriam o risco de passar fome até 2025, mesmo antes do terremoto.

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