BC estuda qual será impacto do consignado privado, diz diretor de Política Monetária

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, disse nesta segunda-feira, 31, que a autarquia ainda estuda qual será o impacto do novo consignado privado na economia. Na quinta-feira, 27, o BC já havia informado que as projeções do Relatório de Política Monetária (RPM) não levaram em conta a nova modalidade.

Em um evento online do Itaú, o diretor disse que o programa pode causar um pequeno incremento da renda disponível, via redução dos custos de financiamento, sem grandes saltos do consumo.

Em contrapartida, também poderia levar a uma alta do endividamento, com ganho de renda pontual.

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A “brecha” entre as cotações paralelas do câmbio mais usadas no país em relação à cotação oficial do BC passou dos 20%.

“Nos nossos estudos ainda não temos uma conclusão com toda a convicção, estamos analisando”, disse David.

“O RPM que a gente publicou não tem nenhum impacto do consignado ainda, mesmo porque a gente ainda está tentando entender, e aqui não é simplesmente o comportamento do tomador, também deveria levar em consideração do doador do crédito, se ele está mais interessado em trocar ou em incrementar.”

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