Nova estratégia do PCC no narcotráfico preocupa autoridades europeias

O Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) adotaram uma nova estratégia no narcotráfico internacional: a troca direta de cocaína por ecstasy (MDMA), segundo relatório da Europol e da Agência da União Europeia para as Drogas (EUDA), divulgado na última semana.

O modelo, conhecido como barter deal, dispensa dinheiro e dificulta o rastreamento por autoridades. O ecstasy, produzido principalmente na Bélgica e nos Países Baixos, é trocado por cocaína brasileira e colombiana — em média, 1 kg de MDMA por até 3 kg de cocaína.

Segundo o levantamento, o Brasil, antes rota de saída de cocaína, agora também se torna ponto de entrada de drogas sintéticas, que são distribuídas pelo PCC no mercado interno e em países vizinhos como Argentina, Uruguai e Chile.

As facções usam suas redes logísticas e contatos internacionais para movimentar as drogas por contêineres, voos comerciais e até pelos Correios.

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.