Ofício técnico aponta suspensão dos atendimentos de emergência a partir desta terça-feira; gestora do HPSC nega interrupção

O Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) poderá suspender os atendimentos de emergência a partir desta terça-feira (1º). O ofício assinado pelo diretor técnico da instituição, Dr. Álvaro Fernandes, aponta que “há insuficiência técnica em escalas médicas em setores essenciais e prioritários para a assistência médica”. No entanto, a gestora da casa de saúde, o Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS), nega que haverá suspensão nos atendimentos de emergência e urgência.

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Foto: Paulo Pires/GES

O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Dr. Marcelo Matias, afirma que recebeu o ofício e vai protocolar a demanda no Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) ainda nesta segunda-feira (31).

“A escala incompleta de médicos é reflexo da falta de condições mínimas de trabalho, da ausência de insumos básicos e do não pagamento dos salários. É uma situação que ultrapassa os limites de segurança para exercer a profissão. Também vamos solicitar a intervenção do Estado nos hospitais de Canoas, em especial, no HPSC. Para o Simers, está comprovada a incapacidade da atual gestão”, destaca Matias.

Por meio de nota, o IAHCS diz que “a Direção do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), esclarece que a unidade segue com o atendimento de emergência e urgência em pleno funcionamento, conforme rotina assistencial vigente.”

Confira a nota na íntegra

“A Direção do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), esclarece que a unidade segue com o atendimento de emergência e urgência em pleno funcionamento, conforme rotina assistencial vigente.

Diante de informações divulgadas sobre possível interrupção do serviço, informamos que a emergência permanece aberta, operando dentro das suas capacidades técnicas e com os devidos ajustes necessários para garantir a segurança e o cuidado da população.

O Hospital reitera seu compromisso com a ética, a assistência qualificada e a transparência com os órgãos de saúde e com a comunidade.

Seguimos atentos, trabalhando com responsabilidade e dedicação para assegurar que nenhum cidadão fique desassistido.”

 

 

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