Paralisação de motoboys vai afetar pedidos, diz sindicato da categoria

A recomendação para a paralisação dos entregadores de aplicativo, movimento marcado para esta segunda (31/3) e terça-feira (1º/4), é de que os motoboys não aceitem pedidos que sejam feitos por plataformas de entrega, como Uber Flash, iFood e Rappi. A categoria ainda pede que os clientes não façam pedidos.

Apesar da recomendação, ainda não se sabe qual foi a adesão à paralisação no Distrito Federal.

Segundo comunicados feitos nas redes sociais do movimento Breque dos Apps, os entregadores que aderirem não devem nem abrir os aplicativos durante os dois dias.

Entre as demandas dos entregadores, estão: cobrança de taxa mínima maior; melhor pagamento por quilômetro rodado; e valorização do tempo de espera dos trabalhadores.

O movimento é nacional, mas, no Distrito Federal, há uma mobilização no estacionamento da Torre de TV, desde as 15h desta segunda.

“No Dia da Mentira, a verdade será dita: merecemos condições justas”, afirma um dos comunicados divulgados nas mídias sociais da Associação dos Motofretistas Autônomos do Distrito Federal (Amae-DF), que aderiu ao movimento liderado pela Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea).

Os organizadores do Breque dos Apps também reivindicam o reajuste da tarifa mínima de entrega para R$ 10 e do valor pago por quilômetro rodado para R$ 2,50; a limitação de até 3 km para distância máxima rodada por entregadores de bicicleta; e fim das rotas duplas, quando os entregadores fazem mais de uma entrega de uma só vez.

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