Taís Araujo comenta encontro com Regina Duarte e polêmicas políticas

A atriz Taís Araujo, que está prestes a estrear como Raquel no remake de Vale Tudo, que vai ao ar nesta segunda-feira (31/3), deu uma entrevista ao Videocast Conversa Vai, Conversa Vem, do O Globo, e compartilhou detalhes de uma troca de mensagens que teve com a veterana Regina Duarte, que interpretou a personagem mocinha na versão original da trama, em 1988.

“Tinha lido mensagens gentis da Regina sobre a minha participação na novela como Raquel, uma personagem que ela fez de forma tão icônica e que está no coração de todos nós. Achei que precisava retribuir essa gentileza”, contou Taís, revelando que o primeiro passo para o contato partiu dela.

“Mandei mensagem agradecendo, e ela me respondeu com outra mensagem super bonita. Educação, gentileza e elegância nunca são demais. Ela foi tudo isso comigo”, seguiu a atriz, protagonista da nova novela das 21h.

Em seguida, a jornalista Maria Fortuna relembrou as posturas políticas polêmicas de Regina Duarte, e Taís refletiu: “Temos pensamentos que divergem, mas não posso apagar Regina Duarte da história da dramaturgia, entendeu? Até porque ela fez outros personagens incríveis que eu gostaria de fazer, como Viúva Porcina e Rainha da Sucata”, afirmou Araujo.

Defendeu Bella Campos

No mesmo bate-papo, Taís Araujo também defendeu Bella Campos, que interpreta a vilã Maria de Fátima no remake de Vale Tudo. Mesmo antes da estreia da novela, a jovem atriz já precisou lidar com críticas relacionadas à sua atuação no papel de destaque.

Questionada se as críticas à colega de elenco refletiram no ambiente de gravação, Taís respondeu: “Não refletiu no set. Bella está cercada de pessoas experientes para dar suporte. Isso é fundamental para que dê certo. Ela é a espinha dorsal da novela. Para mim e para a Débora (Bloch, a Odete Roitman), é profundamente importante que a Bella brilhe muito. Ela é uma menina.”

Ela continuou: “Olho para ela e enxergo a mim mesma, quando comecei, menina, com 16 anos, sem vasta experiência, e ninguém olhava e dizia: ‘Nasceu para isso’. Tampouco em Chica da Silva estava pronta. (Walter) Avancini, o diretor, mandava eu me mexer (o corpo) para tirar o foco do meu trabalho. Só fui saber disso hoje, e fiquei com bastante ódio dele. Quando vejo alguém jovem, empenhada, comprometida e inteira, vejo um valor imenso. Estou de mãos dadas com a Bella e, como filha, estou com ela no colo.”

Adicionar aos favoritos o Link permanente.