Dois anos após o crime, Polícia Civil encontra responsável por roubo seguido de estupro

A Polícia Civil localizou, nesta terça-feira (1º), o responsável por um crime de roubo seguido de estupro cometido em 2022 no Parque Itapema, no bairro Scharlau, em São Leopoldo. Com isso, o inquérito foi encerrado e o homem de 42 anos foi indiciado. Ele teve prisão preventiva decretada. 

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Na época, a proprietária de uma loja de roupas, de 63 anos, foi surpreendida por um indivíduo armado que a levou até a casa localizada nos fundos do estabelecimento, onde roubou itens. Sob ameaça de morte, a vítima foi obrigada a colocar diversos objetos, como televisões e telefones, em seu próprio carro. 

Depois, o homem levou a mulher até o quarto e a violentou. Após cometer o crime, ele trancou a empresária no banheiro e fugiu no veículo dela, um Fiat Uno Vivace. A vítima conseguiu deixar o cômodo onde estava presa e acionar a polícia cerca de 20 minutos depois do fim da ação criminosa.

Investigação por meio de material genético

Na data do crime, em 2022, agentes da 2ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo se deslocaram ao endereço, que foi isolado para perícia papiloscópica. A equipe ouviu o relato da vítima e coletou uma toalha de rosto e um cobertor, nos quais o indivíduo teria ejaculado, assim como vestimentas que a mulher usava no momento da violência sexual. Na mesma noite, o carro roubado foi encontrado e periciado.

O material coletado foi enviado ao Instituo-Geral de Perícias (IGP) para análise genética das digitais coletadas no veículo e nos itens da casa, porém, o resultado foi inconclusivo. Passados dois anos, a comparação de perfis genéticos constatou que o perfil é condizente ao de um homem de 42 anos.

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O homem em questão havia sido preso em flagrante em Sapucaia do Sul por roubo a estabelecimento comercial em cerca de duas semanas após o crime em São Leopoldo. Ele possui ainda antecedentes por homicídio, porte/posse ilegal de arma de fogo (4x), roubo (15x), lesão corporal (14x), fuga do sistema prisional (7x), entre outros.

A identidade do homem não é divulgada devido à Lei de Abuso de Autoridade.