Fraude de R$ 25 bi: quem são os executivos da Americanas denunciados

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 13 ex-executivos do Grupo Americanas, acusados de fraudes e desvios que chegariam a R$ 25 bilhões. A ação criminosa teria levado a companhia a pedir recuperação judicial.

A denúncia aponta que o ex-CEO Miguel Gutierrez seria o líder do esquema de manobras contábeis para inflar artificialmente os lucros da empresa e manipular os preços das ações da companhia.

Gutierrez foi funcionário da Americanas por 30 anos e comandou o grupo por duas décadas. Teria sido responsável, de acordo com a denúncia, por planejar e executar as fraudes, exercendo sua ascendência hierárquica sobre os demais.

Segundo investigação conduzida pela Polícia Federal (PF), há provas de que o esquema funcionou pelo menos desde fevereiro de 2016, perdurando até dezembro de 2022, quando Gutierrez deixou o comando da companhia.

Outro nome apontado como central no esquema é o de Anna Saicali, ex-CEO da B2W. O braço digital do grupo foi criado após a fusão entre a Americanas, Shoptime e Submarino.

Ana também ocupou o cargo de presidente do Conselho de Administração até 2021 e foi fundadora da AME Digital, a plataforma fintech da Americanas – de 2018 até junho de 2023. Assim como Gutierrez, trabalhou nas Americanas por mais de duas décadas.

Também estão no rol de denunciados dois vice-presidentes: Timotheo Barros e Marcio Cruz. Foram acusados ainda os seguintes ex-diretores e executivos: Carlos Padilha, João Guerra, Murilo Corrêa, Maria Christina Nascimento, Fabien Picavet, Raoni Fabiano, Luiz Augusto Saraiva Henriques, Jean Pierre Lessa e Santos Ferreira.

A defesa dos denunciados ainda não se manifestou. O espaço continua aberto para eventuais posicionamentos.

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