Volmir Rodrigues concorre à presidência da Famurs

A presidência da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) segue um sistema de rodízio entre os partidos com melhor desempenho nas eleições municipais. Apesar do acordo entre as siglas, a escolha do novo presidente não ocorre sem disputas.

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Sede da Famurs fica no Menino Deus, em Porto Alegre | abc+



Sede da Famurs fica no Menino Deus, em Porto Alegre

Foto: Guilherme Pedrotti/Famurs

Neste mês, o Progressistas (PP), partido que assumirá o comando da entidade no próximo ano, realizará uma eleição interna para definir seu representante na gestão 2025/2026. A disputa promete ser acirrada, e a região metropolitana concorre pelo posto.

O prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, é um dos postulantes e já está em campanha. Para se dedicar à disputa, o político tirou férias de dez dias e percorreu mais de 50 municípios em busca de apoio. Rodrigues pretende levar à Famurs o modelo de gestão adotado em sua administração municipal, com um contato mais direto com os prefeitos.

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“Hoje, as pessoas sabem quem é o prefeito, vão até ele, procuram ajuda diretamente. Em Sapucaia, com 140 mil habitantes, a comunidade tem meu número há 29 anos, me liga, manda mensagem no WhatsApp e eu respondo. Essa proximidade é o que queremos levar para a Famurs”, destacou em entrevista recente ao Programa NH10, da Rádio ABC 103.3 FM.

Volmir Rodrigues Gordo no debate dos candidatos à Prefeitura de Sapucaia do Sul na Rádio ABC em 2024 | abc+



Volmir Rodrigues Gordo no debate dos candidatos à Prefeitura de Sapucaia do Sul na Rádio ABC em 2024

Foto: Reprodução

Aproximar a Famurs dos municípios

Em plena campanha pelo Estado, Rodrigues defende uma gestão descentralizada da entidade, mais próxima das prefeituras, especialmente das menores. “A Famurs fica em Porto Alegre (sede), mas para um prefeito da Região das Missões, por exemplo, são sete horas de viagem até a capital. Muitos municípios não têm condições de deslocar suas equipes até lá”, destaca Rodrigues.

Ele propõe que a federação amplie sua atuação regional, promovendo cursos e capacitações diretamente nas 29 associações regionais. “Os prefeitos enfrentam desafios diários com tecnologia, processos licitatórios e questões jurídicas. Em municípios pequenos, com 2 mil ou 3 mil habitantes, os procuradores jurídicos atendem apenas uma ou duas vezes por semana. A Famurs precisa estar presente e oferecer suporte constante”, enfatiza.

Rotatividade no comando da entidade

Segundo o estatuto da federação, o rodízio entre os partidos que comandam a entidade segue a ordem dos quatro partidos com maior número de prefeituras no Estado. Cada legenda indica um nome para presidir a entidade por um ano. Em 2026, será a vez do MDB, seguido pelo PDT em 2027 e o PL em 2028. Atualmente, a gestão está nas mãos do PRD, com Marcelo Arruda, prefeito de Barra do Rio Azul.

Mais três nomes estão na disputa pela federação

Para a sucessão em 2025, além de Rodrigues, concorrem Adriane Perin de Oliveira (prefeita de Nonoai), Schamberlaen Silvestre (prefeito de Cambará do Sul) e Marcos Corso (prefeito de Três de Maio). A escolha será feita por um colégio eleitoral composto por 164 prefeitos e 136 vice-prefeitos, e o vencedor tomará posse no meio do ano.

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