Em ato, servidores municipais marcam nova paralisação para 25 de abril

São Paulo — Servidores municipais que participaram de uma manifestação na manhã desta quarta-feira (2/4), ao lado da sede da Prefeitura de São Paulo, no centro da capital paulista, aprovaram uma nova paralisação do grupo para o dia 25 de abril, com indicativo de greve.

Os funcionários reivindicam reajuste salarial de 12,52%, o fim do confisco de 14% das aposentadorias e melhores condições de trabalho e saúde.

O ato desta quarta reuniu trabalhadores de diferentes categorias, boa parte deles ligados à área da saúde, com placas cobrando a gestão Ricardo Nunes (MDB) pelo reajuste.

Alguns profissionais da educação também participaram. Segundo a Secretaria Municipal da Educação, até as 10h30, 0,31% das unidades educacionais (o que inclui escolas e creches, por exemplo) informaram não ter atendimento no dia de hoje.

A pasta diz que as ausências não justificadas serão descontadas. Nesta segunda-feira (31/3), Nunes prometeu descontar os valores de professores que aderissem ao ato.

A próxima paralisação dos servidores municipais acontecerá no mesmo dia em que começa a greve dos professores estaduais de São Paulo. Cinco dias depois, em 30 de abril, outro protesto, desta vez convocado por três sindicatos que representam os professores municipais, também está agendado.

Como mostrou o Metrópoles, os sindicatos Sedin, Sinpeem e Sinesp, ligados à rede municipal de ensino, não participaram da paralisação desta quarta ao lado da sede da prefeitura. O grupo tem reivindicações distintas do resto do funcionalismo, como reajuste de 44%, e divulgou um calendário próprio de protestos, com atos regionalizados.

Hoje, por exemplo, houve paralisação dos educadores da Diretoria Regional de Ensino de Santo Amaro, na zona sul.

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