Colégio Marechal Rondon é palco para a dança neste fim de semana

O Colégio Estadual Marechal Rondon é palco para a dança neste fim de semana. Entre o sábado (5) e o domingo (6), a instituição recebe atividades culturais do projeto Cultura para o Mundo. A programação conta com oficinas de ballet, danças urbanas e orientais, roda de conversa sobre carreira na dança e apresentações de coreografias.

Brian (centro) com as aulas da oficina de ballet



Brian (centro) com as aulas da oficina de ballet

Foto: Paulo Pires/ GES

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A iniciativa do Círculo de Pais e Mestre (CPM) do colégio reuniu dez bailarinos, sendo oito deles ex-alunos do Marechal Rondon. Entre os convidados profissionais, o bailarino canoense Brian dos Santos, 19 anos, ministrou na manhã deste sábado a oficina de ballet clássico. Além da atividade, a partir das 19 horas, o bailarino fará uma apresentação na escola, com entrada gratuita.

Morando há oito anos em Joinville/SC, o ex-morador do bairro Rio Branco retornou pela primeira vez a Canoas.

“Fiquei muito feliz com o convite. Foi uma experiência divertida, ensinar e repassar o conhecimento. Além da teoria, os participantes realizaram os ensinamentos, na prática”, destaca.

Aluno da renomada Escola Bolshoi, em Joinville, Brian fala sobre a importância de ações que incentivem a dança, em especial, o ballet clássico.

“Projetos como o Cultura para o Mundo ajudam a disseminar diferentes tipos de dança, entre eles o ballet.”

Bruna Costa, 19 anos, participou da oficina de ballet em conjunto com a mãe, Ana Costa, 54.

Bruna (à esquerda) e Ana Costa



Bruna (à esquerda) e Ana Costa

Foto: Paulo Pires/ GES

“Minha mãe e eu temos uma escola de dança. Pratico ballet desde os três anos. Segui os passos dela. Foi gratificante participar da oficina e ter contato com novas técnicas. O Brian é um talento. Ele foi bastante esclarecedor e objetivo”, conclui Bruna.

Confira a programação em andamento

Sábado

19 horas – Início das apresentações

Local: pavilhão do colégio Rondon (Rua Santini Longoni, 147, bairro Marechal Rondon). Capacidade para um público de até 400 pessoas, por ordem de chegada. Entrada gratuita.

Domingo

15 horas – Bate-papo/roda de conversas: Carreira na Dança: Perspectivas e Alcances.
16h30 – Encerramento

Ex-alunos

Ex-alunos do Marechal Rondon convidados pelo projeto: Alice Sales, Alisson Goularte, Carol Fossá, Cecília Diez, Gabriela Santos, Nicolas Velleda, Tay Mendes, e Renann Fontoura, que atualmente mora na França e participa como um dos três profissionais convidados.

Estudante do Colégio Marechal Rondon da pré-escola até o fim do Ensino Médio, Renann Fontoura aprendeu a enxergar a dança de uma forma diferente com a professora Tina Colares.

“No Rondon, em 2007, tive o primeiro contato com a dança, como informação organizada e não apenas como expressão popular”, conta o bailarino que foi criado no bairro Guajuviras, em Canoas, e atualmente mora em Montpellier, na França.

Profissional de danças urbanas, em especial, o hip hop dance, atualmente o canoense trabalha com a Cia Malka e cursa mestrado.

Conheça mais sobre os três bailarinos profissionais convidados

Brian dos Santos começou a dançar no Studio Attitude Canoas. Dançou nos espetáculos: 2016 — Volta ao Mundo / Dom Quixote / Mostra de Dança; 2017 Floresta encantada/ Mostra de Dança e na Escola Bolshoi em Joinville dançou: Dom Quixote, Valsa das Flores, Ciganos, Cinderella e Quebra-nozes.

Kristian Galvão é bailarino, coreógrafo e professor de danças árabes, suas atividades tiveram início em 1996. Em outubro de 2006, Kristian passou na avaliação das internacionalmente conhecidas bellydancers e da grande bailarina egípcia Randa Kamel. O título faz dele o único profissional masculino de Dança do Ventre com o Certificado Internacional Luxor. Foi também campeão brasileiro e Sul americano de danças árabes.

Renann Fontoura teve seus primeiros contatos com a dança em 2008 no colégio estadual Marechal Rondon. Se aprofundou nos estudos das danças que compõem o termo conhecido como Danças Urbanas. Sempre com grande foco na investigação da improvisação corporal, tendo como maiores bases o Hip Hop Dance e algumas técnicas da dança Popping. Em 2014, entrou para a companhia Grupo de Rua de Niterói (GRN), dirigida por Bruno Beltrão, trabalhando como intérprete nas peças H3 e Cracks. Em 2016, começou um trabalho com a companhia francesa RAMa.

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