O que mais chamou atenção do Centrão no ato de Bolsonaro em SP

Lideranças de partidos do chamado Centrão avaliaram que o ato liderado por Jair Bolsonaro neste domingo (6/4), em São Paulo, em prol da anistia aos condenado pelo 8 de Janeiro foi mais forte do que as manifestações anteriores.

Para caciques do bloco, a principal diferença do protesto na Avenida Paulista em relação ao do Rio de Janeiro, ocorrido em 16 de março, foi a presença de governadores, alguns deles com pretensões de disputar a Presidência da República.

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Jair Bolsonaro ao lado de sete governadores em ato pela anistia

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
Jair Bolsonaro e seus filhos em ato na Avenida Paulista
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O ex-presidente Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista

DANILO M. YOSHIOKA / ESPECIAL METRÓPOLES

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Jair Bolsonaro ao lado de sete governadores em ato pela anistia

Foto cedida ao Metrópoles

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro

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Jair Bolsonaro e seus filhos em ato na Avenida Paulista

DANILO M. YOSHIOKA / ESPECIAL METRÓPOLES

Na avaliação de lideranças do Centrão ouvidas pela coluna sob reserva, a presença de sete governadores foi mais relevante que a disputa pelo tamanho do público presente, que, segundo a USP, teria sido de aproximadamente 45 mil pessoas.

Além de representarem seus estados, os governadores presentes representavam cinco partidos de direita e centro. Algumas dessas siglas, inclusive, ainda resistem em apoiar, na Câmara, o PL da Anistia, apesar de apoios isolados em sua bancadas.

Os governadores presentes foram:

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo
  • Ratinho Júnior (PSD), do Paraná
  • Ronaldo Caiado (União), de Goiás
  • Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais
  • Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina
  • Wilson Lima (União), do Amazonas
  • Mauro Mendes (União), do Mato Grosso

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), apesar de dizer apoiar a pauta da anistia, não compareceu à manifestação do domingo na Avenida Paulista, em razão das fortes chuvas que atingem seu estado no fim de semana.

Tom forte contra Motta

Outro ponto destacado por caciques de partidos do Centrão foi o tom adotado pelo pastor Silas Malafaia contra o atual presidente da Câmara dos Depurados, Hugo Motta (Republicanos-PB), até então poupado pelo religioso nos outros atos.

Na visão das lideranças do bloco, Malafaia “dá o tom” das manifestações. E. desta vez, o pastor evangélico elegeu Motta como um de seus focos, o que pode prejudicar a relação entre a bancada do PL na Câmara e o chefe da Casa Legislativa.

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