Brasil entra no top 10 de destinos de negócios mais buscados por europeus

Iniciativa foi assinada durante o maior evento do mercado imobiliário do mundo, o MIPIM, que acontece em Cannes, na França (Reprodução/David Agüero)

Ministro do Turismo, Celso Sabino (Reprodução/David Agüero)

O Brasil ocupa a 9ª posição entre os destinos mais procurados por viajantes de negócios europeus, segundo levantamento da BCD Travel divulgado na última sexta-feira (4). O estudo, baseado em dados de voos e aluguel de carros nos principais mercados europeus ao longo de 2024, posiciona o país como um dos polos corporativos mais relevantes da América Latina.

A pesquisa é elaborada pela BCD Travel, empresa holandesa especializada em gestão de viagens corporativas. Os Estados Unidos, os Emirados Árabes Unidos e a Índia lideram o ranking, que reflete o interesse crescente por destinos com boa infraestrutura e conectividade aérea. No recorte europeu, Amsterdã é a cidade mais procurada, enquanto Estocolmo aparece em décimo lugar, à frente de Bruxelas.

De acordo com o relatório, há um equilíbrio entre as preferências de voo: a classe econômica e a executiva correspondem, cada uma, a 44% das escolhas feitas pelos turistas de negócios europeus em viagens intercontinentais. Cidades como Nova York, Chicago e Dubai seguem como líderes nas rotas de interesse global.

O destaque brasileiro acompanha o desempenho recorde do turismo de negócios no país, que alcançou um faturamento de R$ 13,5 bilhões em 2024. Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, o resultado está ligado aos investimentos em infraestrutura.

“O turismo corporativo tem um impacto direto na economia, movimentando o setor de serviços, como hotéis e restaurantes, e gerando emprego e renda. Estamos trabalhando para consolidar o Brasil como uma das referências mundiais nesse segmento”, disse.

Como parte dessa estratégia, o Ministério do Turismo lançou o novo Plano Nacional de Turismo (PNT), com metas voltadas ao fortalecimento do setor corporativo. O plano prevê, até 2027, atrair 8,1 milhões de turistas internacionais por ano e alcançar receitas de US$ 8,1 bilhões com o público estrangeiro. O objetivo é posicionar o Brasil como o principal destino de negócios da América do Sul.

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