Seu corpo pode estar pedindo socorro e você não percebeu

Seu corpo pode estar pedindo socorro e você não percebeu

A hiperglicemia, ou excesso de açúcar no sangue, é uma condição que serve como um importante sinal de alerta para o desenvolvimento do diabetes. Esta condição pode afetar diversas partes do corpo de maneira significativa. No Brasil, a situação é preocupante, com o país ocupando o quinto lugar no ranking mundial de casos de diabetes, segundo o Ministério da Saúde. Estima-se que até 2030, o número de adultos diagnosticados com diabetes possa chegar a 21,5 milhões.

Identificar os sinais de níveis elevados de açúcar no sangue é crucial para a saúde. Embora a hiperglicemia muitas vezes não apresente sintomas evidentes, existem sinais que podem indicar a presença dessa condição. É importante estar atento a esses sinais e procurar atendimento médico para avaliação e tratamento adequados.

Por que o excesso de açúcar no sangue é prejudicial?

A hiperglicemia é um indicativo direto do diabetes, uma doença crônica caracterizada pela produção insuficiente ou ausência de insulina. A insulina é o hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue. A glicose pode se elevar em situações de estresse, infecções ou desequilíbrios emocionais. Quando a glicose em jejum está entre 100 e 125 mg/dL, já é considerada elevada para quem não tem diabetes.

O excesso de açúcar no sangue pode causar danos significativos ao corpo. Ele pode prejudicar o coração, as artérias, os olhos e os rins, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, perda de visão, problemas renais e danos nos nervos. Monitorar e controlar os níveis de glicose é essencial para prevenir essas complicações.

Quem está mais propenso a desenvolver hiperglicemia?

Alguns grupos de pessoas são mais propensos a desenvolver hiperglicemia. Entre eles estão aqueles que estão acima do peso, especialmente com acúmulo de gordura na região abdominal, pessoas com histórico familiar de diabetes, indivíduos com hipertensão ou problemas cardíacos, e aqueles com níveis elevados de triglicerídeos no sangue. Além disso, pessoas sedentárias e com uma alimentação desequilibrada, rica em alimentos industrializados, também estão em risco.

Mulheres com síndrome dos ovários policísticos e outros grupos específicos também podem ter maior propensão a níveis elevados de açúcar no sangue. A identificação precoce desses fatores de risco pode ajudar na prevenção e no manejo adequado da condição.

Seu corpo pode estar pedindo socorro e você não percebeu
Medidor de glicemia (Créditos: depositphotos.com / imagepointfr)

Quais são os sinais de alerta da hiperglicemia?

Embora a hiperglicemia possa ser assintomática, existem sinais de alerta que o corpo emite quando os níveis de açúcar estão elevados. Entre eles estão:

  • Urinar com frequência: A incapacidade dos rins de filtrar o excesso de glicose resulta em sua eliminação pela urina, causando perda significativa de líquidos.
  • Sede excessiva: Para evitar a desidratação devido à perda rápida de líquidos, o organismo estimula a sede.
  • Perda de peso inexplicada: O corpo não consegue utilizar a glicose eficientemente, levando à perda de peso não intencional.
  • Visão turva: A alta concentração de glicose pode causar aumento de pressão nos vasos sanguíneos da retina, resultando em visão embaçada.
  • Cansaço extremo: A glicose não é convertida em energia utilizável, resultando em fadiga.
  • Fome intensa: A falta de glicose nas células gera sensação de fome, mesmo após a ingestão de alimentos.
  • Cicatrização lenta: O excesso de glicose prejudica o fluxo sanguíneo e o sistema imunológico, retardando a cicatrização.
  • Infecções recorrentes: A hiperglicemia enfraquece o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções como candidíase e periodontite.

Como proceder ao identificar sintomas de hiperglicemia?

Se alguém identificar sintomas de hiperglicemia, é recomendável realizar o questionário da Sociedade Brasileira de Diabetes, que avalia o risco de desenvolver diabetes. Este teste considera fatores como idade, peso, atividade física e histórico familiar para classificar o risco em níveis variados. O objetivo é identificar indivíduos com maior risco, permitindo intervenções preventivas e acompanhamento médico adequado.

Manter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, é fundamental para controlar os níveis de açúcar no sangue e prevenir complicações associadas à hiperglicemia.

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