CDL Convida recebe Tiago Schmidt para discutir impactos do cooperativismo

O Salão Nobre da CDL Novo Hamburgo foi palco de mais uma edição do CDL Convida, que nesta terça-feira (8) recebeu o presidente do Conselho de Administração da Sicredi Pioneira RS, Tiago Schmidt. Com o tema “Impactos Socioeconômicos do Cooperativismo”, o evento reuniu empresários, lideranças e associados interessados em aprofundar o entendimento sobre o papel do cooperativismo no desenvolvimento regional e nacional.

  • SIGA O ABCMAIS NO GOOGLE NOTÍCIAS!

Palestra reuniu dezenas de pessoas no Salão Nobre da CDL | abc+



Palestra reuniu dezenas de pessoas no Salão Nobre da CDL

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Durante sua palestra, Schmidt destacou que um dos principais desafios enfrentados pelo cooperativismo é o desconhecimento da população sobre sua essência e funcionamento. “O grande objetivo desse encontro é justamente combater um dos maiores concorrentes do cooperativismo: o desconhecimento”, afirmou.

Ele apresentou dados que revelam o peso do setor na economia. Segundo Schmidt, as cooperativas têm impacto direto superior a 20% no PIB do Rio Grande do Sul, e, no cenário nacional, contribuem para a geração de riqueza e a redução das desigualdades sociais em diversas frentes, como educação, turismo e exportações. “É comprovado o impacto econômico-social, mas ao mesmo tempo nós, brasileiros, não estudamos cooperativismo“, ressaltou.

Schmidt também esclareceu diferenças conceituais importantes, como a distinção entre cooperação e cooperativismo. “Até o crime organizado coopera. O cooperativismo é outra coisa”, explicou.

Citando o exemplo da Sicredi Pioneira, instituição financeira privada mais antiga em operação no Brasil, com 122 anos de história e sem registros de prejuízo, o palestrante enfatizou a solidez e a credibilidade das cooperativas de crédito. “Nos últimos 30 anos, mais de 20 bancos entraram em liquidação no país. O número de cooperativas liquidadas é proporcionalmente muito menor, mesmo sendo em maior quantidade”, comparou.

Para ele, o preconceito ainda existente em relação ao modelo cooperativo está diretamente ligado à falta de conhecimento. “Quando uma cooperativa respeita os princípios do cooperativismo, equilibrando o econômico e o social, é muito difícil que a má gestão leve à falência.”

O evento fez parte da agenda institucional da CDL Novo Hamburgo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.