Ibovespa Ao Vivo: Bolsa sobe com exterior e tenta retomar os 127 mil pontos

Texto amplia atuação da PF e cria nova estrutura para PRF; Lewandowski diz que versão final acolheu pedidos de governadores.

Há uma forte vontade de chegar a um acordo para a formação de um governo de coalizão na Alemanha nesta terça-feira nas negociações entre os conservadores — vencedores da eleição há seis semanas — e os social-democratas de centro-esquerda, informou o jornal Bild citando fontes não identificadas. Duas fontes disseram à Reuters nesta terça-feira que as negociações decisivas podem ocorrer nesta terça-feira e um acordo poderia ser alcançado na quarta-feira. Os democratas-cristãos, liderados por Friedrich Merz, liderariam o novo governo com seus aliados da CSU da Baviera e o Partido Social-Democrata (SPD) como parceiro minoritário. Essa coalizão seria a única aliança entre duas partes capaz de excluir do poder a Alternativa para a Alemanha (AfD), segunda colocada na eleição e um partido de extrema-direita com o qual todos os outros partidos se comprometeram a não cooperar.

A maioria do mercado prevê que o Copom deverá elevar os juros no país na próxima reunião. Com o atual patamar de 14,25% a/a, a maioria do mercado projeta que na reunião de 07 de maio haverá um aumento de 0,50 pp. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica alta de 0,50 pp da Selic fechou ontem a 58 – ou seja, o mercado aponta 58% de chance deste cenário ocorrer.

A estratégia busca proteger o patrimônio contra riscos da economia brasileira e ampliar o acesso a oportunidades globais.

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O Brasil, como importador líquido de mercadorias dos Estados Unidos, exemplifica a maneira como alguns países podem tirar proveito da guerra tarifária.

Investidores em Nova York foram às compras e recuperaram parte das perdas dos dias seguintes, em um leve alívio após a turbulência causada pela política tarifária, com as esperanças de que os EUA seriam capazes de fechar acordos com outros países, para que se reduzam as taxas ao longo do tempo. David Morrison, analista sênior de mercado da Trade Nation, diz que “na ausência de alguma clareza tarifária e propósito definido da Casa Branca, o governo Trump corre grande risco de perder o controle. Se os mercados perceberem isso, o que eles estão perto de fazer, então a redução de risco continuará”.

• Dow Jones: +2,27%
• S&P 500: +3,31%
• Nasdaq: +3,71%

De acordo com o economista Matheus Pizzani, da CM Capital, após os dados de estatísticas fiscais divulgadas pelo BC, a dívida pública do Brasil sofreu ampliação ao longo de fevereiro, ficando relativamente em linha com o que era esperado pelos agentes financeiros. “Como já é de conhecimento geral, as medidas de contenção de gastos anunciadas pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad no final do ano passado se mostram insuficientes para gerar uma economia na magnitude da efetivamente necessária para promoção da estabilidade da dívida pública até 2030, de maneira que, na ausência de novas discussões neste sentido, o que é o caso atual, a tendência é que os próximos anos sejam marcados pela manutenção do crescimento da dívida pública, fato que pode influenciar negativamente outras pontas da política econômica do país, com destaque para a política monetária”, destaca ele.

A China solicitou consultas para uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as “tarifas recíprocas” dos Estados Unidos, informou o órgão comercial nesta terça-feira.

O Ibovespa opera com alta nas primeiras negociações desta terça-feira (8), tentando manter os 127 mil pontos, com alívio dos mercados globais, após três sessões marcadas por enorme aversão ao risco, uma vez que parte das tarifas anunciadas pelos EUA na semana passada podem ser negociadas com alguns parceiros importantes, como União Europeia e Japão. Sobem as ações de Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), grandes bancos e varejistas. O dólar comercial ameniza a queda do dia para R$ 5,90, e os juros futuros (DIs) oscilam. O presidente dos EUA, Donald Trump, que impôs na quarta-feira passada uma tarifa mínima de 10% sobre as importações norte-americanas e taxas mais altas sobre determinados países, indicou na véspera que o Japão está enviando uma “equipe de ponta” para discutir as relações comerciais entre ambos.Na Europa, ministros da UE concordaram na segunda em priorizar as negociações com os EUA, à medida que a Comissão Europeia apresentava seus planos de tarifas retaliatórias caso as discussões com a maior economia do mundo falhem em alcançar um acordo. Apesar das notícias mais otimistas, certa cautela ainda permanecia, já que Trump também escalou as tensões comerciais com a China, ameaçando a imposição de ainda mais tarifas sobre o gigante asiático caso não haja a retirada de contramedidas adotadas por Pequim contra os EUA. Na cena doméstica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará no período da manhã da Cerimônia de abertura da 29ª Feira Internacional da Construção Civil e Arquitetura e da 100ª Edição do Encontro Internacional da Indústria da Construção, em São Paulo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acompanhará Lula em sua agenda na capital paulista e depois participará do encerramento do Brazil Investment Forum, realizado pelo Bradesco BBI, às 17h. Já o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comparecerá à reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito das Bets do Senado, em Brasília, a partir das 11h.Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com alta de 2,84%, S&P500 tem valorização de 2,57% e Nasdaq Futuro sobe 2,48%. (Felipe Alves)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, deve dar uma olhada de perto no Canal do Panamá nesta terça-feira, no início de uma rara visita a uma nação centro-americana ainda perturbada pelas ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, de retomar o canal. Hegseth, o primeiro secretário de defesa dos EUA a visitar o país em décadas, chega em um momento particularmente delicado, já que o Panamá luta contra as profundas preocupações dos EUA em relação aos investimentos comerciais chineses ao redor do canal. Ele também está visitando o país após relatos de que o governo Trump solicitou opções às Forças Armadas dos EUA para garantir o acesso ao canal, que os Estados Unidos construíram há mais de um século e entregaram ao Panamá em 1999. Dada a retórica dura de Trump sobre a retomada do canal, os riscos são altos para a visita de Hegseth. O Panamá estará atento a sinais da direção que ele quer dar ao relacionamento de segurança entre os EUA e o Panamá, e ao próprio canal, ao longo do qual os Estados Unidos já tiveram uma rede de bases militares. (Reuters)

A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, disse nesta terça-feira que se reuniria com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, “em breve”, como parte de negociações mais amplas sobre uma nova parceria econômica que Londres espera que reduza as tarifas comerciais impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Reeves, falando ao Parlamento enquanto os mercados globais se estabilizavam após dias de turbulência, disse que o governo está buscando construir laços comerciais mais fortes com os EUA, ao mesmo tempo em que proporcionava estabilidade para as famílias, empresas e investidores no país. Trump impôs uma tarifa de 10% sobre a maioria das importações do Reino Unido e uma tarifa de 25% sobre setores-chave, como automóveis e aço. “Todas as decisões que tomarmos como governo serão sustentadas pela estabilidade de nossas regras fiscais inegociáveis”, disse ela. “Uma guerra comercial não é do interesse de ninguém. É por isso que devemos permanecer pragmáticos, com a cabeça fria, e buscar o melhor acordo com os Estados Unidos que seja de nosso interesse nacional.” (Reuters)

O governo Trump planeja multar os imigrantes sob ordens de deportação em até US$998 por dia se eles não deixarem os Estados Unidos e confiscar suas propriedades se não pagarem, de acordo com documentos analisados pela Reuters. As multas decorrem de uma lei de 1996 que foi aplicada pela primeira vez em 2018, durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump. O governo Trump planeja aplicar as penalidades retroativamente por até cinco anos, o que poderia resultar em multas de mais de US$1 milhão, disse uma autoridade sênior de Trump, solicitando anonimato para discutir planos não públicos. O governo Trump também está considerando confiscar os bens dos imigrantes que não pagarem as multas, de acordo com emails do governo vistos pela Reuters. Em resposta a perguntas da Reuters, a porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês) Tricia McLaughlin disse em um comunicado que os imigrantes que estão ilegalmente nos EUA devem usar um aplicativo móvel anteriormente conhecido como CBP One — renomeado como CBP Home sob Trump — para “se deportar e deixar o país agora”.

“Saudamos a melhora consistente na produção mensal de março, destacando o progresso do programa de perfuração iniciado no final do ano passado”, disse o Itaú BBA sobre os dados da PetroRecôncavo (RECV3). “Com esse crescimento de produção mensal, a empresa deve encerrar o ano com uma produção média de aproximadamente 29 kboed, em linha com as estimativas 1P”. A classificação par a ação é outperform, com preço-alvo de R$ 32.

Apesar do apoio à prisão, 52% não acreditam que o ex-presidente vá cumprir pena.

A Minerva (BEEF3) anunciou que seu conselho aprovou uma proposta para um aumento de capital de até R$ 2,0 bilhões, ou cerca de 386,8 milhões de ações a um preço de R$ 5,17 por BEEF3. Os acionistas controladores da empresa, Salic International Investment Company (que detém uma participação de cerca de 31% na Minerva) e VDQ Holdings S.A. (que detém uma participação de cerca 23%), se comprometeram a subscrever pelo menos seus direitos mínimos. O aumento de capital tem um valor financeiro mínimo de R$ 1 bilhão, que já está garantido pela VDQ e pela Salic, e será votado em uma reunião extraordinária a ser realizada em 29 de abril. Junto com o aumento de capital, a Minerva fornecerá um bônus de subscrição – negociável – para cada duas ações subscritas no aumento de capital. O bônus de subscrição terá um preço de exercício de R$ 5,17 por ação, válido pelos próximos três anos e totalizará um adicional de R$ 1 bilhão. Segundo o Itaú BBA, “o potencial aumento de capital reduz nossa percepção de risco de fluxo de caixa, pois a injeção inicial de capital já implicaria em um declínio na alavancagem dos atuais 3,7x para 3,2x, potencialmente chegando a 3,0x dependendo de como o bônus de subscrição for exercido”.

Rejeição ao presidente dos EUA é maior entre mulheres, pretos e eleitores de Lula.

Os índices futuros de ações dos EUA se recuperaram na terça-feira, em um sinal de alívio da turbulência do mercado desencadeada pela implementação de tarifas do presidente Donald Trump, que levou às maiores perdas de ações desde a pandemia. Os movimentos vêm depois de três dias de perdas acentuadas e volatilidade violenta. A segunda-feira marcou o maior volume de negociação para os mercados dos EUA em pelo menos 18 anos, com cerca de 29 bilhões de ações. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse à CNBC hoje que a escalada da China foi um “grande erro”, acrescentando que o país estava “jogando com um par de dois”. Ele acrescentou que cerca de 70 países abordaram os EUA para negociações tarifárias e indicou que o governo Trump está aberto a negociações.

• Dow Jones Futuro: +3,14%
• S&P 500 Futuro: +2,92%
• Nasdaq Futuro: +2,81%

O crescimento econômico global se deteriorou drasticamente como resultado das tarifas dos Estados Unidos e o Banco Central Europeu “fará sua parte” para sustentar a zona do euro, disse o membro do BCE Joachim Nagel nesta terça-feira. “As perspectivas de crescimento global se deterioraram drasticamemente”, disse Nagel em um comunicado enviado por email. “A política monetária na Europa fará sua parte… Já estamos no caminho certo para atingir nossa meta de inflação este ano.” “Na próxima reunião do Conselho do BCE, na semana que vem, tomaremos decisões responsáveis com base nos dados e nas informações disponíveis”, acrescentou. (Reuters)

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 273 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 8 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): +4%, ou +R$ 0,13 (ontem: +5% ou +R$ 0,17)
• Gasolina A (média nacional): +4%, ou +R$ 0,12 (ontem: +4% ou +R$ 0,12)

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando ataques com drones contra cartéis de drogas no México para combater o tráfico através da fronteira sul, informou a NBC News nesta terça-feira. A reportagem citou seis autoridades atuais e antigas das Forças Armadas, polícia e inteligência dos EUA com conhecimento do assunto.

Teto de gastos tinha como objetivo equilibrar as contas públicas e controlar o aumento da dívida pública.

AGE tinha como objetivo a destituição de membros do conselho de administração.

Mudanças impostas por Donald Trump devem paralisar consumo e investimentos, afetando o PIB dos EUA já no 1º trimestre, segundo economista sênior do Banco Inter.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta terça-feira que as negociações sobre as tarifas do país são o resultado dos apelos de vários outros países e não das perdas nos mercados globais. “Tudo está sobre a mesa”, disse Bessent em entrevista à CNBC. O presidente dos EUA, Donald Trump, estará pessoalmente envolvido nas negociações, acrescentou.

O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, disse nesta terça-feira que está “relativamente otimista” sobre as chances de a Europa superar as tensões comerciais com os Estados Unidos. “Estou relativamente otimista”, disse ele em um evento na Espanha. “Do ponto de vista da Europa, isso foi um alerta. Percebemos que temos que ser mais autônomos (militar e economicamente)”. Ele acrescentou que a Europa precisa negociar com os Estados Unidos “com a cabeça fria”.

Movimento vendedor pressiona VALE3, que acumula perdas no mês e no ano.

A China se recusou a ceder ao que chamou de “chantagem” dos Estados Unidos enquanto a guerra comercial global desencadeada pelas tarifas do presidente Donald Trump mostra poucos sinais de redução nesta terça-feira, mesmo com a estabilização dos mercados acionários. A reprovação de Pequim veio depois que Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre as importações norte0americanas da segunda maior economia do mundo para mais de 100%, em resposta à decisão da China de igualar as tarifas “recíprocas” que Trump anunciou na semana passada. “A ameaça dos EUA de aumentar as tarifas contra a China é erro em cima de erro, expondo mais uma vez a natureza chantagista do lado norte-americano”, disse o Ministério do Comércio da China. “Se os EUA insistirem em seguir seu caminho, a China lutará até o fim”. Os fabricantes chineses estão alertando sobre os lucros, esforçando-se para planejar novas fábricas no exterior e pechinchando com os clientes sobre os preços.

A dívida pública bruta do Brasil como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 76,2% em fevereiro, de 75,7% no mês anterior, informou o Banco Central nesta terça-feira. No mês, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$18,973 bilhões. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo negativo de R$31,5 bilhões.

Lançamentos do período somaram R$402 milhões, aumento de 16% ano a ano.

Grupo de empresas estatais informou que acelerará as recompras de ações com o objetivo de fortalecer a confiança dos investidores.

O Banco Central Europeu aumentou o monitoramento dos bancos da zona do euro e dos mercados de títulos em meio à liquidação nos mercados acionários globais devido à guerra comercial, mas ainda não encontrou motivos para alarme, disseram três fontes à Reuters. O BCE, que define as taxas de juros para os 20 países que compartilham o euro e supervisiona os maiores bancos do bloco, aumentou o nível de vigilância porque a liquidação no mercado pode se traduzir em danos à economia real se durar. Os supervisores do BCE têm ligado para os bancos sob sua supervisão com mais frequência do que o normal para verificar os depósitos e outras formas de financiamento. Até o momento, as respostas têm sido tranquilizadoras. E as autoridades têm se concentrado nos spreads dos títulos públicos, ou seja, no prêmio que os tomadores de empréstimos mais fracos pagam em relação à Alemanha, e descobriram que eles permanecem sob controle, apesar de um certo aumento.

Segundo o Washington Post, bilionário tentou intervir pessoalmente contra tarifaço, mas Trump manteve plano e ampliou sobretaxas sobre a China.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu nesta terça-feira que a China garanta uma solução negociada para os problemas causados pelas tarifas de importação impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em uma ligação telefônica com o premiê chinês Li Qiang, von der Leyen “enfatizou a responsabilidade da Europa e da China, como dois dos maiores mercados do mundo, de apoiar um sistema de comércio reformado forte, livre, justo e baseado em condições equitativas”, disse o gabinete dela em um comunicado. Os dois políticos discutiram a criação de um mecanismo para rastrear possíveis desvios de comércio causados pelas tarifas, afirmou o gabinete de von der Leyen, já que a UE teme que a China redirecione as exportações baratas dos EUA para a Europa.

Os preços do petróleo operam em alta, mas sem força, motivado por preocupações de que as tarifas dos EUA poderiam reduzir a demanda e levar a uma recessão global. As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa pela terceira sessão consecutiva, com tensões tarifárias entre China e EUA pesando sobre os negócios.

Os mercados europeus operam em alta, recuperando-se da pior perda de três dias em cinco anos, enquanto os investidores buscavam oportunidades de compra em baixa enquanto aguardavam clareza sobre como as políticas comerciais do presidente Donald Trump se desenrolarão. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia propôs a Donald Trump um acordo de “tarifas zero para ambos os lados” sobre produtos industriais. Ela reiterou que o bloco está disposto a negociar, mas também preparado para adotar contramedidas, se necessário. Trump, no entanto, rejeitou a proposta de imediato.

• STOXX 600: +1,56%
• DAX (Alemanha): +1,43%
• FTSE 100 (Reino Unido): +1,82%
• CAC 40 (França): +1,25%
• FTSE MIB (Itália): +1,13%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta nesta terça, recuperando-se das perdas da sessão anterior devido à política tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, e às ameaças de taxas ainda maiores contra a China. Na segunda-feira, Trump ameaçou impor tarifas adicionais de 50% à China se Pequim não suspendesse suas taxas sobre as importações dos EUA. Já as ações japonesas saltaram quando Trump designou dois membros de seu gabinete para dar início às negociações comerciais bilaterais após uma ligação com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba. O Japão parecia pronto para ter prioridade sobre outros parceiros comerciais dos EUA nas negociações sobre tarifas, colocando Tóquio à frente de uma longa fila de nações que buscam reverter as taxas.

• Shanghai SE (China), +1,58%
• Nikkei (Japão): +6,03%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +1,51%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,26%
• ASX 200 (Austrália): +2,27%

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta terça-feira (8), após as bolsas de Nova York encerrarem a terceira sessão consecutiva em queda na véspera, pressionadas pelas novas ameaças tarifárias do presidente Donald Trump. Ele prometeu impor uma tarifa adicional de 50% sobre produtos chineses caso Pequim não reverta o aumento de 34% sobre as importações dos EUA — uma retaliação às tarifas previamente anunciadas pela Casa Branca. Uma recessão nos EUA ainda não é consenso para este ano — apenas dois grandes bancos, JPMorgan e Barclays, projetam isso oficialmente. No entanto, o cenário se torna praticamente inevitável caso as tarifas propostas por Trump entrem em vigor e provoquem retaliações por parte do restante do mundo.

• Dow Jones Futuro: +1,86%
• S&P 500 Futuro: +1,38%
• Nasdaq Futuro: +1,18%

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deflagrou um processo disruptivo no mundo com as tarifas anunciadas na semana passada sobre produtos importados de mais de 180 países, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. Por isso, segundo ele, imaginar o que ocorrerá num futuro próximo é “um exercício intelectual que não condiz com o processo que estamos vivendo”. “Nada mais vai ficar constante”, afirmou Haddad segundo a Folha. O ministro afirmou ainda que o Congresso Nacional aprovou a lei da reciprocidade para mostrar que tem “um princípio” para negociar, e disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agirá com “a prudência devida” no diálogo com os EUA. O projeto, aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira da semana passada, após ter sido votado pelo Senado no dia anterior, estabelece critérios para a reação do Brasil a barreiras e imposições comerciais de nações ou blocos econômicos contra produtos nacionais. (Reuters)

Os mercados globais mostram um pouco de alívio nesta terça-feira, após três sessões marcadas por enorme aversão ao risco, uma vez que parte das tarifas anunciadas pelos Estados Unidos na semana passada podem ser negociadas com alguns parceiros importantes, como União Europeia e Japão. O presidente dos EUA, Donald Trump, que impôs na quarta-feira passada uma tarifa mínima de 10% sobre as importações norte-americanas e taxas mais altas sobre determinados países, indicou na véspera que o Japão está enviando uma “equipe de ponta” para discutir as relações comerciais entre ambos. Na Europa, ministros da UE concordaram na segunda em priorizar as negociações com os EUA, à medida que a Comissão Europeia apresentava seus planos de tarifas retaliatórias caso as discussões com a maior economia do mundo falhem em alcançar um acordo. Apesar das notícias mais otimistas, certa cautela ainda permanecia, já que Trump também escalou as tensões comerciais com a China, ameaçando a imposição de ainda mais tarifas sobre o gigante asiático caso não haja a retirada de contramedidas adotadas por Pequim contra os EUA. Na cena doméstica, o mercado avaliará números para o resultado primário do setor público de fevereiro, a serem divulgados pelo Banco Central, às 8h30. Já na agenda política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará no período da manhã da Cerimônia de abertura da 29ª Feira Internacional da Construção Civil e Arquitetura (Feicon) e da 100ª Edição do Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC), em São Paulo. (Reuters)

Investidores em Wall Street seguem saindo de suas posições, após a implementação de tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, com o mandatário ameaçando taxas ainda mais altas contra a China. As possibilidades de recessão também aumentaram nos EUA, o que tem assustado os investidores. “O presidente está perdendo a confiança dos líderes empresariais ao redor do mundo… não foi isso que votamos”, escreveu Bill Ackman, chefe bilionário da Pershing Square, na rede social X. “O presidente tem uma oportunidade de pedir um tempo e ter tempo para executar a correção de um sistema tarifário injusto. Alternativamente, estamos caminhando para um inverno nuclear econômico autoinduzido, e deveríamos começar a nos agachar”.

O dólar disparou pela segunda vez seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais de 0,36%, aos 103,40 pontos.

• Venda: R$ 5,911
• Compra: R$ 5,910
• Mínima: R$ 5,816
• Máxima: R$ 5,931

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 128.410,57
• Mínima: 123.876,24
• Diferença para a abertura: -1.667,91 pontos
• Volume: R$ 30,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (7): -1,31%
• Semana: -1,31%
• Abril: -3,59%
• 2T25: -3,59%
• 2025: +4,41%

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