Ibovespa: de alta mais de 1% à forte queda nesta 3ª com novo tarifaço dos EUA à China

As bolsas americanas zeraram os ganhos de mais cedo, enquanto o Ibovespa passou a ter queda expressiva nesta terça-feira (8) após a Casa Branca comunicar que os Estados Unidos vão impor uma tarifa de 104% sobre a China a partir de quarta-feira (9), depois que Pequim não suspendeu suas tarifas retaliatórias sobre os produtos norte-americanos até o prazo desta terça-feira estabelecido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O S&P 500 caiu em território negativo na tarde de terça-feira, perdendo todos os ganhos anteriores, à medida que o prazo de tarifas do presidente Donald Trump se aproximava.

O S&P 500 era negociado com baixa de 0,1%, enquanto o Nasdaq Composite caía 0,3%. O Dow Jones Industrial Average avançava 142 pontos, ou 0,7%. Os principais índices deixaram para trás o rali de mais cedo, com o Dow saltando até 3,8%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq subiam mais de 4% cada. Já o Ibovespa caía 0,96%, a 124. 380 pontos; mais cedo, tinha chegado a subir 1,64%, a 127.651 pontos.

As esperanças eram maiores na manhã de terça-feira de que os EUA chegassem a negociações que reduziriam as tarifas sobre os principais parceiros comerciais, o que impulsionou o rali anterior.

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Donald Trump, presidente dos EUA, postou no Truth Social na terça-feira que teve uma “ótima ligação” com o presidente em exercício da Coreia do Sul.

O secretário do Tesouro Scott Bessent também disse à CNBC na terça-feira que cerca de 70 países abordaram os EUA para negociações tarifárias. “Se eles vierem à mesa com propostas sólidas, acho que podemos acabar com alguns bons acordos”, disse Bessent. “E parte do cálculo disso pode ser que parte das tarifas permaneça.”

Apesar das conversas sobre acordos, no entanto, nenhum parece perto de ser fechado antes do prazo de Trump para logo após a meia-noite, quando as maiores taxas tarifárias recíprocas entram em vigor além do imposto básico de 10% já implementado no sábado.

A eliminação do rali de terça-feira marca o quarto dia de forte volatilidade do mercado, junto com perdas acentuadas.

(com agências internacionais)

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