Mini-índice (WINJ25): confira os pontos de suporte e resistência nesta terça (8)

O Ibovespa futuro deve abrir esta terça-feira (8) em um ambiente de extrema cautela, após o índice à vista encerrar o pregão anterior com queda de 1,36%, aos 125.890 pontos. O movimento refletiu o agravamento da guerra comercial, após os EUA anunciarem novas tarifas e ameaçarem ampliar ainda mais as sanções contra a China. A instabilidade foi acentuada por rumores durante o dia — como o suposto adiamento das tarifas em 90 dias — que provocaram oscilações violentas nos mercados globais, mas que logo foram desmentidos pela Casa Branca. Esse vaivém trouxe uma dinâmica de forte volatilidade ao índice.

Internamente, o impacto sobre as blue chips foi evidente: Vale oscilou com força e fechou em queda, Petrobras também recuou, e apenas poucos papéis — como Natura e Yduqs — escaparam do vermelho. A leitura de que a economia global pode estar entrando em recessão ganhou força após declarações de executivos e analistas internacionais, o que amplia o temor dos investidores e pressiona ainda mais os ativos de risco.

No cenário técnico, os principais suportes se encontram nas regiões de 125.410/124.955, 124.655/124.225 e 123.960/123.445 pontos. Já as resistências estão posicionadas em 125.965/126.570, 127.165/127.850 e 128.215/129.000 pontos.

Análise do gráfico de 15 minutos

No curto prazo, o gráfico de 15 minutos aponta para uma continuidade da fraqueza no mercado. O ativo fechou a segunda sessão consecutiva em queda, e para que o movimento de baixa ganhe força, será necessária a quebra do suporte em 125.410/124.955 pontos. O rompimento dessa faixa pode intensificar o fluxo vendedor em direção a 124.655/124.225, com alvo mais estendido na região de 123.960/123.445 pontos.

Por outro lado, para que haja qualquer tentativa de recuperação, será preciso romper a resistência em 125.965/126.570 pontos. Caso supere esse nível, o ativo pode mirar as regiões de 127.165/127.850 pontos, com possível continuidade até 128.215/129.000 pontos.

No gráfico diário, o mini-índice deixou um spinning top, com grandes sombras superior e inferior — uma sinalização de forte volatilidade. Apesar disso, o ativo rompeu recentemente as médias móveis para baixo, o que mantém o sinal vendedor. A mínima da última sessão em 124.225 pontos passa a ser uma referência: se rompida, pode acelerar o fluxo de baixa.

Por outro lado, o afastamento do preço em relação às médias pode favorecer repique técnico de curto prazo, desde que haja rompimento da região entre 127.165 e 129.000 pontos. O IFR (14) encontra-se em 37,23, indicando zona neutra com viés mais vendedor, ainda sem sobrevendido técnico.

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WINJ25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, a última sessão foi marcada por nova queda e manutenção do ativo abaixo das médias móveis, com destaque para o aumento da volatilidade intradiária. 

O viés segue negativo, e para que o movimento de baixa se intensifique, será necessário romper o suporte em 125.500/124.225 pontos. Abaixo dessa faixa, os próximos alvos são 123.960/123.445, com projeções mais longas em 123.000/122.600 pontos.

Já para a retomada da força compradora, o mercado precisa romper a resistência em 126.170/127.100 pontos. Acima dela, o ativo pode mirar as regiões de 127.850/128.215 e posteriormente 129.000/129.700 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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