Amigas de influencer do tigrinho, foragida da polícia, são presas

Duas mulheres, de 21 e 25 anos, foram presas por policiais civis da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá (MT) nessa terça-feira (8/4). Elas são suspeitas de ajudar na fuga da influenciadora digital Emilly Souza, foragida da Justiça após ser alvo da Operação Quéfren, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará (PCCE) em conjunto com outros estados, para desmantelar um esquema de divulgação e promoção de jogos de azar ilegais no Brasil.

As investigações iniciaram depois que os policiais da Delegacia de Estelionato receberem informações de que a influencer estava escondida em um apartamento, na região do Porto, em Cuiabá (MT). No local, os policiais foram recebidos pelas duas suspeitas que afirmaram não saber o paradeiro de Emilly. No entanto, o carro da influenciadora foi encontrado na vaga da garagem do apartamento.

A polícia informou que as jovens responderão Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de favorecimento real — quando uma pessoa assegura o proveito de um delito cometido por outra — e favorecimento pessoal, que consiste em ajudar intencionalmente outra pessoa a escapar de ação da Justiça, após ela ter cometido um crime.

O veículo Toyota Corolla Cross, alvo de mandado de sequestro dentro da operação, foi apreendido. As duas amigas da influenciadora foram conduzidas à Delegacia de Estelionato, ouvidas e autuadas em TCO.

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EMILLY SOUZA

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A operação

Deflagrada no dia 2 deste mês, no Ceará (CE), MT, São Paulo (SP) e Pará (PA), simultaneamente, a Operação Quéfren visa efetuar prisões e apreender bens de agentes de plataformas e influenciadores digitais, suspeitos de divulgar, fomentar e estimular a prática de jogos ilegais no Brasil.

As investigações conduzidas pela PCCE, desde abril do ano passado, apontam que a maioria dos investigados é agentes de plataformas responsáveis pela contratação de influenciadores digitais para divulgação de cassinos on-line, por meio de suas redes sociais, para promover sites de apostas não autorizadas e ilegais no país.

Há indícios, ainda, de prática de crimes de lavagem de dinheiro, estelionato praticado por parte dos investigados, além da existência de uma organização criminosa articulada de caráter transnacional.

Em MT, a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá cumpriu cinco mandados, sendo um de prisão preventiva e quatro busca e apreensão em desfavor de duas influenciadoras digitais. Uma das suspeitas, com mandado de prisão, foi presa em Várzea Grande. A outra, Emilly Souza, segue sendo procurada.

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