Caso Embelleze: Monique Elias diz estar “tranquilíssima” após denúncia

A influenciadora digital Monique Elias se pronunciou em suas redes sociais nesta quarta-feira (9/4), após ter sido alvo de uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que apontou um esquema de desvio milionário supostamente liderado por ela.

A ex-companheira de Itamar Serpa, fundador da Embelleze, publicou uma foto nas redes sociais e fez questão de destacar que está bem em meio às graves acusações:

“Hoje me perguntaram: Como você dorme? Eu respondi: Tranquilíssima. Você sabe por quê? Porque eu não paro! Ninguém irá sepultar minha alegria!”

Críticas ao filho de Itamar

Em seus stories, Monique Elias também se manifestou sobre as acusações que vieram a público recentemente. Na publicação, a influenciadora divulgou um registro de ocorrência que apontava uma comunicação falsa de crime e declarou:

“Mais claro do que água. Tá aí a denunciação falsa de crime, com declarações do motorista do Itamar, que inclusive deixa claro que o Marlon sabia que o carro sempre esteve comigo. Existe um processo de denunciação falsa de crime em face de Marlon. Como a mídia, na data de ontem, informa que Matheus dirigia um carro furtado?”, iniciou indagando.

A ex-companheira de Itamar Serpa seguiu deixando uma acusação: “As pessoas precisam ter cuidado com o que andam assistindo. O pai nem havia descido à sua cova e ele já estava lá, como um soldado a postos, registrando uma ocorrência criminosa para pegar a mim.”

Na sequência, continuou: “Onde estava o filho querido quando o pai faleceu? Curtindo férias no exterior. João e eu deixamos de viajar para cuidar do pai dele. Tivemos que esperar o voo dele para poder enterrar o pai, porque ele não tinha voo para vir. Mas, quando foi, sabia que a situação do pai não era legal. A pergunta que fica: como ele conseguiu curtir férias assim?”

Saiba detalhes do suposto esquema encabeçado por Monique Elias

• ​A influenciadora Monique Elias é acusada de desviar R$ 122 milhões do ex-marido, Itamar Serpa Fernandes, fundador da Embelleze. ​
• Entre 2012 e 2023, Monique teria manipulado Itamar utilizando um perfil falso chamado “Jéssica Ferrer”. ​
• O suposto esquema envolveu transferências bancárias, compra e venda de imóveis, alteração de apólices de seguro e fraudes no testamento de Itamar. ​
• Com a ajuda do filho João Carlos e do ex-companheiro Matheus Palheiras, Monique teria influenciado decisões pessoais e empresariais de Itamar. ​
• A polícia identificou movimentações financeiras suspeitas, incluindo transferências não autorizadas, durante a internação de Itamar em 2023. ​
• Monique Elias, João Carlos e Matheus Palheiras foram indiciados por estelionato e suspeita de lavagem de dinheiro.

Entenda a denúncia do MPRJ

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou denúncia contra Monique Elias, ex-companheira de Itamar Serpa Fernandes, e outras duas pessoas, acusadas de participar de um plano para ludibriar o empresário — fundador da marca Embelleze — antes de sua morte.

Segundo a investigação, o trio teria manipulado o empresário emocionalmente e se beneficiado financeiramente com alterações feitas por ele em seu testamento.

De acordo com informações do portal G1, entre os denunciados estão Monique Elias Palheiras, ex-companheira de Itamar, apontada como mentora do esquema; João Carlos Tavares Serpa, filho adotivo de Itamar; e Matheus Elias Palheiras, que teria sido amante de Monique e posteriormente se casado com ela.

O grupo é acusado de estelionato e associação criminosa, com suspeita de desvio de mais de R$ 122 milhões do patrimônio do empresário.

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Ex de Itamar Serpa, Monique Elias ficou com R$ 74 milhões em cotas da Embelleze

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Caso Embelleze: Monique Elias, ex de Itamar Serpa recebeu seguro de R$ 28 milhões

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Itamar Serpa e Monique Elias

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Monique Elias, ex-mulher de Itamar Serpa

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Monique Elias posa de look rosa e sorridente

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Monique Elias posa de look brilhante para as redes sociais

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Medidas cautelares

O Ministério Público solicitou à Justiça a imposição de medidas cautelares contra Monique e João Carlos, incluindo a retenção de seus passaportes, proibição de acesso às instalações da Embelleze, afastamento das redes sociais, impedimento de contato com testemunhas e obrigatoriedade de comparecimento mensal ao juízo.

Para Matheus Palheiras, foi pedida a prisão preventiva. De acordo com os promotores, ele teria recebido grandes quantias em transferências bancárias nas semanas que antecederam a morte de Itamar. Além disso, foi preso anteriormente por posse ilegal de armas pertencentes ao empresário e por dirigir um carro registrado como furtado, que também era de propriedade de Itamar.

A defesa de Monique e João Carlos alegou que ambos tiveram seus direitos desrespeitados durante a apuração e ressaltou que a Justiça será o espaço adequado para esclarecimentos. Já os representantes legais de Matheus Palheiras não foram localizados pela reportagem da TV Globo.