Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta quarta (9)

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O Ibovespa encerrou a sessão desta terça (8) em queda de 1,32%, aos 123.931 pontos, e engatou a quarta baixa consecutiva. Com isso, acumula uma desvalorização de 4,86% no mês de abril, caminhando para a terceira semana seguida no campo negativo — sinal claro do aumento da pressão vendedora.

Desde o fundo de 2025 em 118.222 pontos, o índice havia mostrado força compradora, avançando até a máxima anual nos 133.904 pontos. Contudo, a partir desse topo, o fluxo virou e o cenário passou a ser dominado pelas vendas. Essa virada tem se intensificado nas últimas sessões, deixando o mercado mais defensivo.

O gráfico semanal revela que o índice rompeu a média de 21 períodos, sinalizando mais força nas vendas. Agora, toda a atenção está voltada para a região de suporte entre 123.454 e 122.530 pontos. Um rompimento firme dessa faixa pode acelerar o movimento de queda rumo a níveis mais baixos, com alvo potencial em 120.800 pontos.

Caso os compradores tentem retomar o controle, será necessário superar a faixa de resistência entre 125.154 e 127.000 pontos, mirando posteriormente os 129.540 pontos como objetivo técnico relevante.

Pelo gráfico diário, o Ibovespa segue abaixo de todas as médias móveis, com um afastamento técnico que reforça a leitura de fraqueza no curto prazo. O fechamento da sessão abaixo da mínima em 123.454 pontos reforça atenção, já que a perda dessa região pode destravar vendas até 120.800 pontos e, posteriormente, 120.000 pontos.

Por outro lado, uma reação exigirá força compradora suficiente para levar o índice acima de 125.600 pontos, com resistência importante na média de 200 períodos, atualmente em 128.090 pontos. Acima disso, o alvo volta a ser a região de 129.540 pontos.

O IFR (14) está em 34,82, apontando para um cenário técnico próximo à zona de sobrevenda, o que pode abrir espaço para algum repique, embora o controle do fluxo ainda esteja nas mãos dos vendedores.

Análise do gráfico de 60 minutos

No intradiário, o Ibovespa segue respeitando a trajetória de baixa iniciada após atingir os 133.900 pontos. Desde então, o índice vem rompendo suportes e segue abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, mostrando perda de sustentação e domínio do fluxo vendedor.

Para reverter esse quadro, será necessário retomar a região de 125.050 a 125.990 pontos. Acima dessa faixa, o índice pode buscar 126.845/128.220 pontos, com alvos mais amplos em 129.540 e 130.080 pontos.

Porém, caso a pressão vendedora continue, a perda da faixa entre 123.876 e 122.530 pontos pode abrir caminho para uma nova rodada de baixas com projeções em 122.160/121.500 pontos, podendo se estender até 120.800/120.000 pontos.O IFR (14) no 60 minutos está em 32,08, também próximo da zona de sobrevenda, o que sugere potencial técnico para um repique — mas dentro de um contexto ainda frágil.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Minicontratos

Na terceira sessão consecutiva de queda, os contratos do mini-índice com vencimento em abril (WINJ25) encerraram o pregão de ontem com forte baixa de 1,54%, aos 124.000 pontos, aprofundando o viés negativo no curtíssimo prazo. Com isso, o ativo permanece negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o cenário de pressão vendedora.

No contexto gráfico, os principais suportes estão em 123.925/123.445, 123.000/122.600 e 122.000/121.850 pontos. Já as resistências se concentram em 124.145/124.530, 124.700/125.200 e 125.525/126.000 pontos.

O movimento de baixa segue consistente, com três sessões negativas consecutivas. Para o pregão desta quarta-feira, a superação da resistência em 124.530 pode sinalizar um possível repique de curto prazo, enquanto a perda do suporte em 123.445 pontos abre caminho para novas mínimas. O gráfico de 15 minutos mantém o viés vendedor, e o diário mostra um candle forte de baixa, com o IFR (14) em 33,33, já próximo à faixa de sobrevenda — o que pode favorecer uma correção técnica.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
  • Confira o que esperar para o mini-índice nesta quarta-feira (09)

O minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerrou a última sessão com alta expressiva de 1,68%, aos 6.037 pontos, consolidando o terceiro pregão consecutivo de valorização. 

No curto prazo, os principais suportes estão em 6.028/6.016,5 (1), 6.000/5.984 (2) e 5.972/5.958,5 (3). Já as resistências imediatas aparecem em 6.037,5/6.053 (1), 6.063,5/6.071 (2) e 6.086/6.100 (3).

O dólar futuro manteve a trajetória de alta no intraday e fechou acima das médias curtas, com força compradora ainda dominante. Para o pregão desta quarta-feira, o cenário segue altista desde que o ativo consiga romper a resistência em 6.037,5/6.053 pontos com entrada de volume. Caso falhe, há risco de correção a partir do suporte em 6.028/6.016,5 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
  • Confira o que esperar para o minidólar nesta quarta-feira (09)

Os contratos futuros de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão em queda de 1,29%, cotados a 464.040 pontos, ampliando a sequência de fraqueza técnica iniciada nos últimos dias. O ativo segue pressionado abaixo das principais médias móveis, o que mantém o viés de baixa no curto prazo.

Com esse cenário, destaco como principais suportes as regiões de 458.040/449.780 (1), 435.300/417.900 (2) e 403.080/394.480 (3). Já as resistências imediatas estão em 478.320/487.840 (1), com projeções mais longas em 516.755/537.360 (2) e 542.480/576.100 (3).

A perda registrada ontem reforça o cenário técnico mais desafiador para o curto prazo. O ativo segue operando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, que agora funcionam como barreiras relevantes para qualquer tentativa de recuperação. A configuração técnica permanece frágil, e o risco de novas mínimas no ano ainda está no radar.

Caso o Bitcoin perca o suporte em 458.040 pontos, o movimento de baixa tende a ganhar força, mirando inicialmente a mínima da semana em 449.780 pontos. Abaixo disso, os alvos se estendem para 435.300/417.900 pontos, regiões que concentram suportes mais antigos.

Por outro lado, para que o ativo volte a inspirar alguma reação, será necessário romper com firmeza a faixa de resistência entre 478.320/487.840 pontos, onde estão justamente as médias de 200 e de 21 períodos. Caso consiga esse feito, o ativo poderá buscar resistências mais elevadas em 516.755/537.360 pontos, com alvo estendido na zona entre 542.480/576.100 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração Rodrigo Paz

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (9).

Fonte: Nelogica. Elaboração: Bruno Nadai

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