“Eu quero a minha filha de volta viva”, diz mãe de jovem que desapareceu em Canoas

Foi na noite do último domingo (6) que Cátia Oliveira, 53 anos, viu a filha pela última vez. Caroline Oliveira, 19, estava de saída com dois amigos do Setor 1 do bairro Guajuviras por volta das 19 horas. Desde então, Cátia não sabe mais do paradeiro da jovem.

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Caroline Oliveira, 19 anos, desapareceu ao sair com dois amigos, na noite de domingo (6), quando saiu do Setor 1 do bairro Guajuviras



Caroline Oliveira, 19 anos, desapareceu ao sair com dois amigos, na noite de domingo (6), quando saiu do Setor 1 do bairro Guajuviras

Foto: REPRODUÇÃO

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A trabalhadora diz que vive o desespero diante do desaparecimento. Sem conseguir conversar com Caroline, foi atrás de pessoas que poderiam contribuir com informações, bem como amigos dela. Acabou ouvindo que o carro onde a jovem foi vista terminou sendo encontrado no bairro Humaitá, em Porto Alegre. No entanto, o veículo estava abandonado na Estrada do Nazário, em Canoas. Nenhum dos jovens estava nele.

“Eu registrei ocorrência direitinho, mas até agora nada”, lamenta. “Ouço que acharam o carro em Porto Alegre, mas não tinha ninguém dentro. Sumiram e ninguém sabe dizer nada. Estou perdida.”

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Caroline estava acompanhada de dois outros jovens: Vitor Santiago, 18, e Pedro Henrique Rodrigues, 23. Ambos também não foram mais vistos desde o fim de semana. “Eu quero a minha filha de volta viva”, desabafa Cátia. “Estou suplicando a Deus para devolver a minha menina.”

Por meio de comentários de pessoas na comunidade, a mãe disse ter ouvido que a filha e os dois jovens estariam mortos, informação não confirmada pela Polícia. “Se aconteceu alguma coisa, eu quero ver o corpo e ter o direito de sepultar ela.”

Investigação

A Polícia Civil confirmou na manhã de terça-feira (9) que está mobilizada em cima do caso, registrado como desaparecimento na segunda-feira (7).

Segundo o delegado Edimar Machado, que responde interinamente pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, as buscas são ininterruptas. O Fiat Punto que teria sido usado pelos jovens foi encontrado abandonado na Estrada do Nazário, passou por perícia e não continha nenhum elemento que pudesse indicar sinais de violência.

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“Os peritos trabalharam no veículo, mas não encontraram sinal de sangue ou mesmo marca de tiro, ou luta”, esclarece. Machado confirma que há mobilização de agentes em torno do sumiço dos jovens. “O caso é tratado como um desaparecimento, porque não há indícios, por enquanto, que os três estejam mortos”, explica.

Em um primeiro momento, a Polícia Civil busca refazer o passo a passo dos três jovens desde a noite de domingo, por meio de testemunhos e imagens que possam levar a uma pista sobre o desaparecimento.

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