Ex-alunas da Liberato vencem o BRDE Labs

Ainda estudantes, as hoje técnicas em química Júlia Giovanaz Nunes e Franciele Pedroso Carraro olharam para um problema que atinge trabalhadores rurais no RS. Naturais de Esteio, foi na Fundação Liberato, em Novo Hamburgo, que iniciaram o projeto que depois viraria a Protege Química, uma startup sediada em Santa Cruz.

O que começou como um TCC do curso técnico em química na Liberato virou um projeto de startup que começa a ganhar reconhecimento estadual. Foi estudando os efeitos da doença da folha verde do tabaco nos trabalhadores que as duas criaram um creme para proteger os fumicultores.

Na última quinta-feira (3), as duas voltaram a Novo Hamburgo para serem premiadas no BRDE Labs RS, iniciativa do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) que busca acelerar e conectar startups com grandes empresas. A cerimônia de premiação foi no Feevale Techpark, parceiro do banco na aplicação da metodologia e execução do trabalho com as startups.

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Aporte

O trabalho das ex-alunas da Liberato ficou em primeiro lugar entre as propostas inscritas. Essa vitória garante um aporte de R$ 90 mil na iniciativa. “Vamos investir na melhoria dos nossos processos internos, por meio da automação e modernização. Também planejamos aperfeiçoar alguns dos nossos equipamentos, que são fundamentais no dia a dia e que, com melhorias, vão aumentar significativamente nossa produtividade”, resume Júlia.

O projeto vem conquistando reconhecimento desde a Mostratec, da qual a dupla também foi vencedora. Diretor executivo da Fundação Liberato Salzano, José de Souza, avalia que o reconhecimento “reforça a missão da Fundação Liberato de formar profissionais preparados para os desafios do mercado e da inovação. Ver um projeto que teve origem em nosso ambiente educacional alcançar esse tipo de destaque é motivo de grande orgulho.”