Mulher que acabou soterrada por caixas de leite condensado tem atualização no estado de saúde

A mulher que acabou soterrada por caixas de leite condensado em um acidente envolvendo uma empilhadeira no Via Atacadista no dia 9 de março, em Canoas, recebeu alta do Hospital São Lucas da PUC.

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Caixas de leite condensado caíram sobre a vítima enquanto ela fazia compras no Via Atacadista, no bairro Mathias Velho, em Canoas



Caixas de leite condensado caíram sobre a vítima enquanto ela fazia compras no Via Atacadista, no bairro Mathias Velho, em Canoas

Foto: REPRODUÇÃO

Advogada responsável pela defesa da vítima, Bianca Azevedo explica que a jovem de 19 anos se recupera após passar por procedimento cirúrgico que terminou na colocação de 12 pinos na região da pelve.

“Ela recebeu alta e está em casa”, esclarece. “Segue fazendo fisioterapia e usa cadeira de rodas. Não pode andar ainda. Ela colocou 12 pinos na região da bacia. Somente quando fechar os 30 dias após o procedimento poderá tentar andar.”

Na avaliação da advogada, a jovem se recupera “bem”, tendo em vista que após um período de um mês hospitalizada, enfim pode voltar para casa e permanecer próxima à família.

“Ela está bem, dentro do possível, e acredito que terá uma recuperação rápida”, observa Bianca. “Só de estar em casa com a família já é algo bastante positivo para a recuperação.”

Recorde o acidente

O acidente que aconteceu no dia 9 de março foi gravado por câmeras e viralizou nas redes sociais devido à violência das imagens.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. A vítima foi socorrida e encaminhada para a emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças.

Após intervenção da rede Via Atacadista, a jovem acabou sendo transferida do Graças ao Hospital São Lucas da PUC, em Porto Alegre, onde permaneceu internada até o começo deste mês.

Investigação

A Polícia confirmou, neste começo de semana, que aguarda concluir a investigação nos próximos dias. A 1ª Delegacia de Polícia de Canoas está responsável pelo inquérito.

Segundo o delegado Marco Guns, titular da 1ª DP, o inquérito deve ser concluído apontando lesão corporal culposa, crime que implica o homem que operava a empilhadeira no momento do acidente.

Previsto no artigo 129 do Código Penal, o crime de lesão corporal culposa ocorre quando alguém causa danos físicos a outra pessoa sem a intenção. “O agente age com negligência, imprudência ou imperícia”, aponta a legislação.

Conforme Guns, a Polícia Civil já recebeu o prontuário médico relativo à situação da jovem. Agora, encaminha o material à perícia, que fará um laudo de exame de corpo de delito.

“O inquérito está quase pronto e resta somente anexar ao processo um laudo pericial para atestar as consequências do acidente à vítima”, esclarece. “Esperamos concluir o caso nos próximos dias”, acrescenta.

Via Atacadista

Por meio de assessoria de comunicação, a rede Via Atacadista informou que está oferecendo todo o suporte necessário ao tratamento da vítima.

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