Advogados revelam que Harry sofreu ameaça de assassinato da Al Qaeda

Em solo britânico para defender o recurso contra a redução da proteção policial no Reino Unido, o príncipe Harry esteve no Tribunal de Apelação de Londres nessa quarta-feira (9/4). Ele compareceu ao local para o segundo e último dia de audiências. Conforme salientaram os advogados do duque de Sussex, a vida do caçula do rei Charles III “está em jogo”.

Vale destacar que Harry perdeu o direito à proteção policial de rotina desde que renunciou aos cargos no alto escalão da monarquia, em março de 2020. Os membros ativos da realeza dispõem dessa segurança, custeada pelos contribuintes britânicos. Além do príncipe, a esposa dele, Meghan Markle; e os dois filhos, Archie e Lilibet, ficaram sem essa cobertura.

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O duque de Sussex entrou na Justiça para pedir proteção policial quando estiver no Reino Unido

Foram dois dias de audiência em Londres
Como não integra mais o núcleo sênior da realeza, Harry perdeu a segurança privada
O duque de Sussex esteve presente nas audiências acompanhado de advogados
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Segundo os advogados, o príncipe Harry sofreu ameaça da Al Qaeda

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O duque de Sussex entrou na Justiça para pedir proteção policial quando estiver no Reino Unido

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Foram dois dias de audiência em Londres

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Como não integra mais o núcleo sênior da realeza, Harry perdeu a segurança privada

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O duque de Sussex esteve presente nas audiências acompanhado de advogados

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Algumas partes da audiência ocorreram a portas fechadas, em razão da sensibilidade do conteúdo das informações referentes à proteção do príncipe Harry e às ameaças às quais ele se encontra exposto. “Há uma pessoa cuja segurança, proteção e vida estão em jogo”, citou a advogada do duque de Sussex, Shaheed Fatima, nas declarações escritas.

Nas conclusões redigidas, os representantes do príncipe Harry ressaltaram algumas das ações intimidadoras enfrentadas pelo cliente nos últimos anos. A equipe jurídica revelou que “a Al Qaeda pediu o assassinato” do duque de Sussex, após ele ter confessado na autobiografia que matou 25 talibãs, à época em que atuou na guerra do Afeganistão.

No trecho em que deu detalhes da missão no Afeganistão, Harry fez comentários negativos sobre os mortos. “Não foi uma estatística que me enche de orgulho, mas também não me deixou envergonhado. Quando me vi mergulhado no calor e na confusão do combate, não pensei neles como 25 pessoas. Eram peças de xadrez removidas do tabuleiro, pessoas más eliminadas antes que pudessem matar pessoas boas”, relatou o príncipe, no livro intitulado Spare.

Capa de Spare, o polêmico livro de memórias do príncipe Harry

Os advogados do príncipe Harry apontaram também a perseguição de paparazzi sofrida por ele e a esposa, Meghan Markle, em Nova York, em maio de 2023. Os representantes definiram a situação como “perigosa”. Esse escrutínio midiático e a falta de proteção são os motivos para o duque de Sussex não ir para o Reino Unido com a família.

O príncipe Harry entrou na Justiça contra o Ministério do Interior — instituição responsável por retirar a segurança do duque de Sussex quando ele estiver no Reino Unido. Após a audiência de exposição dos fatos, o Tribunal de Apelação de Londres deverá emitir uma decisão por escrito, ainda sem data definida.

Clique feito antes do príncipe Harry e Meghan Markle sofrerem perseguição de paparazzi

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