Com nova resposta da China, bolsas da Ásia fecham sem direção única

Os principais índices das bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção definida nesta sexta-feira (11/4), dia em que a China anunciou nova represália aos Estados Unidos por causa do “tarifaço” comercial imposto pelo governo norte-americano.


O que aconteceu

  • O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em queda de 2,96%, aos 33,5 mil pontos.
  • Em Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi também fechou no vermelho, em leve baixa de 0,5%, aos 2,4 mil pontos.
  • Na Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng registrou variação positiva de 1,13%, aos 20,9 mil pontos.
  • Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,45%, aos 3,2 mil pontos.
  • A maior alta do mercado asiático no último pregão da semana foi a da bolsa de Taiwan. O índice Taiex avançou 2,78%, aos 19,5 mil pontos.

China aumenta tarifas aos EUA

A queda de braço entre as duas maiores economias do mundo parece não ter fim. Nesta sexta-feira, em retaliação às tarifas que somam 145% impostas pele presidente dos EUA, Donald Trump, a China aumentou suas taxas sobre produtos norte-americanos para 125%.

Este é o mais novo capítulo da disputa comercial entre Pequim e Washington, poucas horas depois de o presidente chinês, Xi Jinping, afirmar que “não há vencedores em uma guerra tarifária”.

Xi fez os comentários durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol, na qual convidou a União Europeia (UE) a trabalhar com a China para resistir à “intimidação” dos EUA, parte de uma aparente campanha chinesa para fortalecer outros parceiros comerciais.

“A imposição sucessiva de tarifas excessivamente altas à China pelos EUA tornou-se nada mais do que um jogo de números, sem real significado econômico. Isso apenas expõe ainda mais a prática americana de usar tarifas como arma para intimidação e coerção, transformando-se em piada”, disse um porta-voz do Ministério do Comércio da China.

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