Como está a investigação sobre caso de funcionário que morreu após ser atingido por estrutura de aço

Há quase cinco meses, o morador do bairro Boa Saúde, em Novo Hamburgo, Carlos Roberto Backaus, de 48 anos, morreu enquanto trabalhava na empresa Dalleaço Soluções em Ações e Planos, localizada às margens da BR-116, em São Leopoldo. Na tarde de 18 de novembro de 2024, ele operava uma máquina quando uma viga quebrou e a ponte rolante, que movimentava bobinas, caiu em cima dele. O funcionário morreu na hora. 

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Carlos Backaus trabalhava na Dalleaço há 12 anos | abc+



Carlos Backaus trabalhava na Dalleaço há 12 anos

Foto: Arquivo Pessoal

O acidente de trabalho é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de São Leopoldo. O delegado André Serrão já recebeu dois laudos do Instituto-Geral de Perícias: de papiloscopia e o de necropsia. Contudo, a investigação aguarda o que considera o principal: o laudo de engenharia, que determinará se houve alguma falha ou não nos equipamentos da empresa. 

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De acordo com Serrão, as oitivas sobre o caso foram adiadas por conta desse documento, que norteará os questionamentos. Na semana vem, quatro pessoas relacionadas à empresa prestarão depoimento. 

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Na época da morte de Backaus, em nota, a Dalleaço disse que “está empenhando todos os esforços e fornecendo todo auxílio para apurar as eventuais causas do acidente”. A empresa ainda afirmou consternação pela morte do colaborador que atuava há 12 anos na indústria e ainda se solidarizou com a família da vítima. Backaus deixou a esposa, as filhas gêmeas e uma neta. 

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