Adolescente que matou menina diz que mirou em traficante durante festa

Após ser apreendido, o adolescente investigado por matar uma criança de 3 anos e balear outras quatro pessoas em Ceilândia, no Distrito Federal, confessou a autoria e disse que mirava em um traficante que o ameaçava.

A coluna Na Mira apurou que, em depoimento à Polícia do Distrito Federal (PCDF), o adolescente de 15 anos disse que havia perdido drogas e uma das vítimas, conhecida “Gordão” ou “Tiquinho”, apontado como traficante, o estava cobrando com violência física, ameaças, inclusive contra a família dele.

A criança morreu no colo do avô. A Polícia Militar (PMDF), no entanto apresentou outra versão: segundo a corporação, o adolescente teria sido contratado por um desafeto do avô da criança para executar o ataque.

Arma escondida

Depois de acertar as vítimas durante um tiroteio em uma festa de aniversário na QNM 6, conjunto E, em Ceilândia, o adolescente escondeu a arma sob a prateleira de uma lanchonete na mesma quadra.

Três homens e uma mulher foram baleados e socorridos ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Alguns foram transferidos para o Hospital de Base de Brasília.

Uma das vítimas, de 37 anos, foi baleada no rosto, e outra, atingida no antebraço direito. O crime foi cometido por volta das 23h20.

Tiros após briga

Testemunhas disseram à Polícia Militar (PMDF) que dois homens, que eram desafetos, iniciaram uma discussão. Após o desentendimento, um deles saiu da festa e contratou um adolescente para executar o rival.

O garoto chegou pouco tempo depois armado e começou a atirar. O alvo do criminoso estava com sua neta no colo no momento dos tiros. Ambos foram baleados, assim como uma mulher e outro homem presentes na festa.

A equipe de Radiopatrulha 28 da PMDF estava na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia centro) registrando uma ocorrência, quando chegou um individuo informando sobre o tiroteio e o local em que o autor dos disparos tinha se escondido, em um quiosque na mesma quadra.

O autor dos disparos foi apreendido e encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II).

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