Carrefour Brasil (CRFB3) divulga prévia do 1º trimestre; veja a opinião dos analistas

(Foto: Reprodução/site carrefour.com.br)

O Carrefour Brasil (CRFB3) divulgou resultados mistos de vendas no 1T25, com um LfL (vendas mesmas lojas) resiliente da Unidade de Negócios Atacadão, compensado pelas Unidades de Negócios Varejo e Sam’s Club, na avaliação do BBI. Às 10h18, ação da varejista caía 0,12%, a R$ 8,28.

As vendas brutas consolidadas (excluindo gasolina) atingiram R$ 27,8 bilhões no 1T25, alta de 3,2% em relação ao ano anterior, impulsionadas principalmente pela expansão de 7,3% em relação ao ano anterior do Atacadão, apoiadas por um SSS de 6,9% (ajustado por efeitos de calendário, já que a base de comparação do 1T24 teve +1 dia no ano bissexto, além da Páscoa) e 12 novas inaugurações de lojas C&C nos últimos 12 meses (uma no 1T25).

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O BBI ressalta também que, a partir do 2T25, a adoção do parcelamento em 3 parcelas no Atacadão, que pode ter contribuído para o desempenho superior do LfL em certa medida, estará na base da comparação de vendas, como foi considerado no 2T24.

Quanto ao preço da ação, os resultados de vendas do 1T25 “devem ficar em segundo plano e não terão grande impacto nas ações enquanto a empresa e seu grupo controlador discutem a deslistagem da unidade brasileira”, comenta BBI.

Leia mais: Carrefour eleva proposta a R$ 8,50 por ação da unidade brasileira para fechar capital

O Bradesco BBI reiterou recomendação neutra e preço-alvo de R$ 7.

Apesar dos resultados operacionais sólidos, com destaque para o desempenho do Atacadão e o crescimento expressivo do e-commerce, a Genial acredita que as ações da companhia não devem apresentar reação significativa no pregão de hoje. “Isso se deve ao fato de que os papéis estão sendo negociados com base no preço da oferta pública de aquisição (OPA) proposta pelo controlador, o que limita a influência dos fundamentos operacionais no curto prazo”, explica Genial.

A Genial manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 8,50.

No geral, a XP avalia que os números vieram ligeiramente acima das sua projeções, com um efeito material de calendário impactando o crescimento da receita, como esperado. Os principais destaques foram: i) No Atacadão, o SSS ajustado acelerou em relação ao 4T, o que vemos como uma leitura cruzada potencialmente positiva para o ASAI; ii) A otimização de área do varejo continua a pressionar as vendas brutas (-9,5%); iii) O câmbio e a sazonalidade da Páscoa impactaram o desempenho do Sam‘s (SSS ajustado -4%); e iv) O Banco apresentou um sólido crescimento da carteira de crédito (+16%).

A corretora manteve recomendação neutra, com o desempenho da ação provavelmente permanecendo vinculado à proposta de R$ 8,5 por ação, a ser abordada na assembleia geral de 25 de abril, embora melhores resultados possam apoiar a rejeição da proposta atualizada pelos minoritários.

Dado o recente anúncio da intenção do Carrefour França de comprar 100% da CRFB3 a 8,50 por ação, os resultados naturalmente se tornam menos relevantes para fins de ação do preço e o BBA acredita que ele deve continuar sendo negociado próximo ao preço da oferta.

O BBA manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 11.

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