Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta segunda (14)

Após duas semanas consecutivas de queda, o Ibovespa conseguiu respirar e encerrou a semana com leve alta de 0,34%, aos 127.682 pontos. A recuperação veio acompanhada de uma volatilidade expressiva, com mínima em 122.887 pontos e máxima em 128.648 pontos, refletindo o equilíbrio instável entre compradores e vendedores no atual patamar de preços.

Desde o fundo de 2025, nos 118.222 pontos, o índice emplacou uma reação expressiva até a máxima do ano em 133.904 pontos, onde perdeu força com entrada de fluxo vendedor, que o levou de volta abaixo dos 123 mil pontos na semana passada. Agora, com o avanço da última sessão — uma alta de 1,05%, sustentada por candle de força — o Ibovespa volta a testar regiões técnicas importantes.

No gráfico semanal, observo que o índice opera entre as médias de 9 e 21 períodos, com o candle mais recente deixando uma sombra inferior significativa, indicando defesa por parte dos compradores. Caso haja rompimento da máxima da semana anterior, o movimento altista poderá ganhar continuidade.

Para confirmar essa retomada, será preciso romper a região de resistência entre 128.648 e 129.540 pontos, o que abriria caminho para buscar novamente a máxima de 2025, em 133.900 pontos. Por outro lado, se o índice perder o suporte entre 125.270 e 122.885 pontos, poderá retomar o fluxo vendedor com intensidade, mirando patamares mais baixos.

No gráfico diário, o índice voltou a subir na última sessão, mas parou justamente na região de resistência das médias de 9 e 200 períodos, entre 128.170 e 128.650 pontos. A superação desse nível é crucial para que o fluxo comprador ganhe tração, com alvo inicial na casa dos 130.000 pontos.

Caso contrário, a perda do suporte entre 126.080 e 125.000 pontos pode reverter o viés, com alvo inicial em 123.875 pontos e possibilidade de extensão até 122.530 pontos. O IFR (14) está em 48,23, ainda em zona neutra, mostrando que o índice tem espaço técnico tanto para subir quanto para corrigir, a depender da direção do fluxo.

Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa voltou a operar acima das médias de 9 e 21 períodos, mas ainda encontra forte resistência na média de 200 períodos, posicionada entre 128.375 e 128.650 pontos. Esse é o ponto-chave para uma possível aceleração altista.

Se esse nível for superado, os próximos alvos ficam em 129.540/130.080 pontos, com possibilidade de extensão para 130.570 e até 131.980 pontos. Em contrapartida, a perda da região de 127.275/126.390 pontos poderá reacender o fluxo vendedor, mirando os suportes em 126.080/124.900 pontos, com extensão até 123.425/122.530 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

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Minicontratos

Após um pregão volátil, os contratos de mini-índice com vencimento em abril (WINJ25) fecharam a última sexta-feira com alta de 1,09%, aos 127.920 pontos. O movimento recoloca o ativo no radar dos compradores, mesmo com o fechamento ainda abaixo das médias móveis — mas agora bastante próximo delas. 

A recuperação parcial do mini-índice na última sessão mostra um mercado ainda volátil, mas com sinais de tentativa de retomada. No gráfico de 15 minutos, o suporte em 127.385/126.780 será o primeiro teste caso a pressão vendedora reapareça. Por outro lado, a resistência em 128.000/128.445 pontos pode destravar uma nova pernada de alta caso haja força compradora.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
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Os contratos futuros de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram a sessão da última sexta-feira em queda de 0,30%, aos 5.881 pontos. Com esse movimento, os principais suportes passam a ser 5.866,5/5.838,5 (1), 5.810/5.787 (2) e 5.770/5.763 (3), enquanto as resistências se posicionam em 5.898,5/5.929 (1), 5.937,5/5.958 (2) e 5.975/5.996 (3).

O minidólar voltou a registrar queda, demonstrando dificuldade em sustentar movimentos de alta e reforçando o viés de curto prazo mais defensivo. O primeiro suporte relevante no gráfico de 15 minutos está em 5.866,5/5.838,5, faixa que, se rompida, pode destravar nova pressão vendedora. Por outro lado, para retomar o fluxo comprador, o ativo precisará superar a resistência imediata em 5.898,5/5.929 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
  • Confira o que esperar para o minidólar nesta segunda-feira (14)

Os contratos futuros de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com forte alta de 5,25%, cotados a 495.540 pontos. O movimento colocou novamente o ativo acima das principais médias móveis e reacendeu o sinal de força compradora no curto prazo. A superação da máxima da sessão anterior — agora resistência imediata — pode demonstrar um viés altista.

No cenário atual, observo como suportes as faixas de 479.975/458.040 (1), 449.780/435.300 (2) e 417.900/403.080 (3). Do lado oposto, os principais pontos de resistência estão em 498.580/516.755 (1), 537.360/542.480 (2) e 576.100/605.000 (3).

O candle de alta da última sessão ganha peso técnico por recolocar os preços acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que sugere uma possível reversão positiva no curto prazo. Caso o ativo consiga romper a resistência em 498.580 pontos, que corresponde à máxima recente, o caminho fica aberto para testar patamares mais elevados, com alvos em 516.755, 537.360/542.480, e eventualmente 576.100/605.000 pontos.

Por outro lado, para que o ativo perca força e volte ao campo vendedor, será necessário romper o suporte imediato em 479.975/458.040 pontos. Abaixo dessa faixa, a pressão tende a se intensificar, mirando 449.780/435.300 pontos, e num cenário mais negativo, 417.900/403.080 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração Rodrigo Paz

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (14).

Fonte: Nelogica. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. 

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